O ministro da Economia, Paulo Guedes, autorizou o pagamento de mais três parcelas do Auxílio Emergencial. Nesse contexto, o ministro da Economia autorizou a abertura de um crédito no valor de R$ 20,272 bilhões para o pagamento de mais três parcelas do benefício emergencial, que vem ajudando famílias vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19.
A liberação dos recursos destinados ao Auxílio Emergencial foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (6). Além disso, foi publicado um decreto que confirma o pagamento do benefício até outubro deste ano. Do montante autorizado, R$ 240 milhões serão destinados para novos pagamentos e os demais R$ 20 bilhões para a liberação efetiva do recurso.
A liberação do benefício está destinada ao Ministério da Cidadania, pasta responsável pela distribuição do auxílio. O Auxílio Emergencial é disponibilizado para “enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional” em meio à pandemia do novo coronavírus, que afeta principalmente a população mais vulnerável.
“Pagaremos a última parcela do auxílio em outubro e, em novembro, traremos o novo programa social do governo, fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais na sua qualidade de vida”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma, nesta segunda-feira (5).
De acordo com Paulo Guedes, os novos pagamentos do Auxílio Emergencial serão mantidos até outubro. Após o mês de outubro, o governo planeja lançar um novo programa social. Além disso, Paulo Guedes garante que o Auxílio Emergencial será mantido até a vacinação em massa da população.
Os valores do benefício serão mantidos entre R$ 150 e R$ 375 e devem contemplar mais de 39 milhões de brasileiros. O novo calendário ainda será divulgado pela Caixa Econômica Federal (CEF), mas já é esperado que os mesmos grupos que receberam a última parcela de julho continuarão recebendo as próximas parcelas.
Além disso, o Auxílio Emergencial continuará limitado a apenas uma pessoa por família. Isto por conta das inúmeras fraudes que foram feitas no auxílio do ano passado, após uma liberação mais extensa do benefício.
De acordo com as regras estabelecidas, o Auxílio Emergencial atual é oferecido às famílias que possuem renda mensal igual ou inferior a até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja interior a meio salário mínimo. Além disso, o beneficiário precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia para ter direito ao benefício.
Por fim, é importante lembrar que na rodada deste ano estão sendo oferecidas quatro parcelas mensais de abril a julho, de R$150 a R$375, dependendo do perfil dos beneficiados:
Pessoa que mora sozinha: R$ 150
Mãe solteira que sustenta a família: R$ 375
Demais famílias: R$ 250
O Auxílio Emergencial foi criado em 2020 pelo Governo Federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19. Inicialmente o auxílio foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães solteiras chefes de família. Logo após, o programa foi estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.