Nesta terça-feira, 30 de junho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou durante cerimônia a prorrogação do auxílio emergencial. O benefício foi criado para trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o anunciado pelo governo, a proposta é para que seja paga uma quarta e quinta parcela de R$ 600. Porém os R$ 600 de cada mês deve ser parcelado em duas vezes. O objetivo do governo é pagar no início do mês R$ 500 e no fim do mês R$ 100. No mês seguinte, no início, mais R$ 300, e no fim R$ 300.
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, afirmou que o calendário das novas parcelas já está pronto, mas precisa da autorização e validação do governo para ser divulgado.
A lei do auxílio emergencial previa prorrogação, se o valor de R$ 600 não fosse alterado. Se o valor fosse alterado, seria necessário passar novamente pelo Congresso Nacional e o governo precisaria negociar.
Com os dois meses de prorrogação, o auxílio emergencial irá distribuir mais R$ 100 bilhões em pagamento para o grupo de beneficiários. A proposta do governo de pagamento de R$ 500 no início de julho, R$ 100 no fim de julho, R$ 300 no início de agosto e R$ 300 no fim de agosto deve ser confirmada (ou não) nos próximos dias.