Auxílio Emergencial: Pacheco e Lira prometem avaliar novo pagamento - Notícias Concursos

Auxílio Emergencial: Pacheco e Lira prometem avaliar novo pagamento

Nesta quarta-feira (03), o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o novo presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), declararam que avaliarão a liberação do pagamento do auxílio emergencial em um novo formato, respeitando  o teto de gastos públicos.

Em declaração conjunta, o deputado e o senador afirmaram haver necessidade da retomada de um programa de renda social durante a pandemia no país. Ainda, afirmaram que o acesso às vacinas também será prioridade tanto na Câmara quanto no Senado.

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco assinaram uma declaração que vai analisar a volta do auxílio emergencial para os brasileiros.

“O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial”, diz o documento.

O deputado e o senador salientaram que outras propostas também devem avançar nas Casas legislativas, o que inclui a PEC 186/2019, mais conhecida como PEC emergencial que cria mecanismos de ajuste fiscal para o  país, bem como a PEC dos fundos públicos e a PEC do pacto federativo.

O auxílio emergencial para todo o país será pago em 2021?

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil.

Na conversa, um dos apoiadores do presidente perguntou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.

No entanto, ao mesmo tempo, ele disse que não podia fazer muita coisa. Segundo ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.

“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.

A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.

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