Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial: Pacheco defende volta do pagamento em MARÇO

Nem Pacheco e nem Bittar detalharam o valor do novo auxílio, que pode ficar entre R$ 250 e R$ 300

Na última segunda-feira (22), Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, defendeu que a nova extensão do auxílio emergencial deve começar a ser paga em março de 2021. Ele afirmou que há uma “compreensão de todos” de que o benefício precisa existir “nos próximos quatro meses”, entre março e junho.

Pacheco afirmou ainda que as novas parcelas devem ser liberadas pelo governo quando o Senado Federal aprovar Proposta de Emenda à Constituição, a chamada PEC Emergencial, mesmo sem aval da Câmara dos Deputados. Com a PEC Emergencial, são estabelecidos gatilhos de austeridade para controlar as despesas públicas.

“Há uma compreensão de todos que o auxílio emergencial precisa existir nestes próximos quatro meses. Isso é uma percepção que, nós do Congresso, temos, externamos ao Executivo e o Executivo sempre concordou com a ideia de que teria que ter o auxílio”, afirmou Pacheco.

“O que nós vamos pretender é que, uma vez aprovado [o texto da PEC] no Senado, já haja por parte do governo uma efetivação do auxílio emergencial, considerando que há uma tendência muito clara da Câmara dos Deputados diante da importância disso para o país e para viabilização do auxílio emergencial, também aprová-la num tempo que seja adequado”, continuou ele.

O senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC Emergencial, também já citou a estimativa de quatro meses na nova extensão do programa. Bittar sugere ainda que o auxílio fique fora da regra do teto de gastos. Nem Pacheco e nem Bittar detalharam o valor do novo auxílio. Semana passada, Pacheco defendeu que as novas parcelas sejam de R$ 300.