Pais chefes de família monoparentais podem receber de maneira retroativa as parcelas pagas no auxílio emergencial do ano passado. Somando o pagamento das cinco parcelas no valor de R$ 600 em 2020, os homens provedores de família podem receber R$ 3.000.
Na rodada anterior do auxílio emergencial, o pagamento de cotas duplas para homens e mulheres monoparentais foi vetado pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, sendo possível a concessão do benefício multiplicado apenas para as mães solteiras. No entanto, começou a ser discutido as parcelas não recebidas por homens que são os únicos provedores de famílias.
Assim, os homens monoparentais, que em 2020 receberam as parcelas do auxílio, podem receber um pagamento retroativo chegando a R$ 3.000, equivalente a cinco parcelas de R$ 600.
Contudo, o pagamento retroativo ao pais de famílias monoparentais ainda não foi confirmado pelo Governo Federal. Todavia, a Defensoria Pública, já se manifestou a favor da medida, visto que já foi enviado um documento que busca esclarecimentos ao Ministério da Cidadania.
Uma família é caracterizada como monoparental, quando apenas um dos pais é o provedor do grupo, arcando com todas as despesas dos filhos. Vale ressaltar, que esta situação, sociologicamente, é mais vista em relação a mulheres, que são mães solteiras. No entanto, atualmente existem muitos homens, pais de família, que exercem esse papel, mesmo que a grande maioria seja por mães chefes de família.
O Auxílio Emergencial será prorrogado por mais dois ou três meses, segundo informações do Governo Federal. O benefício já está apoiando milhares de cidadãos em situação de vulnerabilidade desde abril.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Gudes, o motivo maior para a prorrogação do benefício está nos avanços da vacinação.
Conforme a divulgação do Ministério da Saúde, até o fim de outubro toda população adulta do país deve estar vacina contra a Covid-19. Por esse motivo, o governo prevê o apoio a população até o fechamento de todo o ciclo de imunização.
Levando em consideração a declaração do líder da equipe e economia e do presidente da república, Jair Bolsonaro, a prorrogação do auxílio não terá alteração nos valores, ou seja, permanecerá a regra de definição do valor do benefício conforme a composição familiar. Sendo assim: