Uma nova prorrogação do auxílio emergencial foi confirmada para este ano. No entanto, o número de contemplados será menor e o valor das novas parcelas não passará de R$ 375. A previsão é que a distribuição ocorra em quatro parcelas, nos meses de março a junho.
Para garantir redução de cidadãos beneficiados, o Ministério da Cidadania pretende analisar uma serie de dados dos que já estão cadastrados no programa. O governo federal indica essa “peneira” como algo essencial para o custeio das novas parcelas.
Quem será contemplado em 2021?
Os contemplados serão aqueles que se encaixarem nos novos critérios. Dentre as medidas para a seleção, uma pesquisa minuciosa será feita em parceria com a Caixa Econômica Federal.
Nesta avaliação, serão analisadas as declarações do imposto de renda de 2020. Portanto, não haverá necessidade de realizar outro cadastro, conforme a burocracia estabelecida no ano passado. Além disso, os pagamentos serão feitos automaticamente para quem foi selecionado.
As rendas exigidas para o enquadramento na nova rodada do auxílio emergencial ainda não foi definida, mas, provavelmente essas novas regras serão similares aos critérios estabelecidas no ano passado. Além dessas questões, cerca de 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família também terão direito ao novo benefício.
Quem não será beneficiado com o novo auxílio emergencial?
Alguns grupos já podem ser considerados vetados do novo pagamento. São eles: aposentados e pensionistas, cidadãos que recebem outros benefícios assistenciais, aqueles que trabalham em empregos formais, particular ou público, bem como aqueles que declaram o imposto de renda obrigatoriamente, além de seus dependentes.
A Receita Federal deve disponibilizar sua base de dados para auxiliar nessa triagem e identificar os que não merecem o novo pagamento. O governo pretende diminuir de 68 milhões no ano passado para 40 milhões de beneficiários em 2021.