Direitos do Trabalhador

Auxílio emergencial NACIONAL de R$600 recebe cobranças

O auxílio emergencial NACIONAL com o valor de R$600 recebe cobranças por parte da população brasileira. Nos últimos dias, o chefe da pasta econômica, o ministro Paulo Guedes, foi alvo de um protesto. Manifestantes foram até Brasília para pedir por um auxílio emergencial com valor maior. A volta do auxílio emergencial de R$600 é muito cobrada neste momento.

Conforme circulam pelas redes sociais, um grupo ligado ao Movimento Sem Terra (MST) foi até o endereço físico do Ministério da Economia. Na sede, eles chegaram a jogar dinheiro falso. Tratou-se portanto de uma medida simbólica para lembrar do polêmico caso do uso de verba em paraísos fiscais.

Enquanto parte do grupo jogava esse dinheiro, outra parte pintou o pichou a sacada do Ministério da Economia. “Guedes no paraíso e o povo no inferno. Guedes lucra com a fome”. De acordo com os manifestantes que estavam no local, o Ministro estaria lucrando com o aumento do dólar.

Foto: Lucas Valença/ UOL

“O escândalo surge no momento em que o Brasil passa por uma das mais severas crises sanitárias, econômicas e institucionais que esbarra em uma atuação inerte do Ministério da Economia, que não tem trabalhado para a melhoria da qualidade de vida da população”, disse a integrante da coordenação nacional do MST pela juventude Jailma Lopes.

“O Brasil tem hoje cerca de 20 milhões de pessoas que passam fome. São mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras sem emprego. Uma realidade dura que atormenta as famílias diariamente, enquanto o ministro da economia lucra milhões de dólares com investimentos em paraísos fiscais no exterior”, completou ela.

Auxílio Emergencial

De acordo com o Ministério da Cidadania, que é a pasta que responde pelo Auxílio Emergencial, o programa atende hoje algo em torno de 35,6 milhões de brasileiros. Os valores dos pagamentos variam entre R$ 150 e R$ 375.

Só que ainda de acordo com o próprio Ministério, a maioria dos usuários estão ganhando esse valor menor. Isso significa dizer, portanto, que grande parte dos usuários do Auxílio Emergencial estão tendo que viver com R$ 150 por mês.

E isso considerando um cenário de aumento no custo de vida. Há elevações dos preços do botijão de gás, da cesta básica, da conta de luz e até mesmo do combustível. Estima-se que milhões de brasileiros estejam passando por necessidades neste momento.

Prorrogação

O que se tem até agora são que discussões estão sendo realizadas internamente para decidir se o auxílio emergencial federal será prorrogado ou não. Há quem defenda que o auxílio emergencial não seja apenas estendido para dezembro deste ano, mas que siga até meados de maio ou abril de 2022.