Muitas dúvidas acerca do novo pagamento do auxílio emergencial, sobretudo quando o governo federal anunciou que seriam realizados s pagamentos de 3 pagamentos diferentes. Os valores do benefício, segundo informações oficiais, serão de R$175, R$250 e R$375. Mas qual receber? Fique por dentro.
De acordo com informações do ministro da Economia, Paulo Guedes, os valores serão distribuídos da seguinte maneira:
- Mães solteiras com filhos recebem o maior valor: R$375.
- Pais solteiros recebem o menor valor: R$175.
O Governo parte do pressuposto de que os pais não moram sozinhos com os filhos. Já os casais irão receber o valor médio: R$250. Neste caso, somente um deles vai receber o valor em questão. Isso significa dizer que uma mesma família com mais de um adulto não vai poder ganhar mais do que R$250.
“Nós só fornecemos os parâmetros. A decisão da amplitude é do Ministério da Cidadania”, disse o Ministro na conversa. Ele optou portanto por não fornecer nenhum tipo de detalhe sobre a nova prorrogação.
Agora com os valores repassados, uma das principais dúvidas é quando começarão os pagamentos. O Governo Federal estima liberar o benefício ainda em março. A expectativa é que sejam liberadas 4 parcelas:
- 1ª parcela: abril
- 2ª parcela: maio
- 3ª parcela: junho
- 4ª parcela: julho
O plano para o Governo depois disso é já apostar em uma nova versão do Bolsa Família, que contemple mais beneficiados.
Proibição de novos pedidos
A nova rodada do auxílio emergencial deve ser paga apenas para quem já recebia pagamento do programa em 2020. Ou seja, o governo não deve abrir a possibilidade de novos cadastros para ajudar quem perdeu o trabalho mais recentemente, após o prazo de cadastro para o auxílio.
Organizações da sociedade civil já criticam a nova estratégia do governo, pois consideram que é urgente a abertura de uma nova leva de cadastros. As entidades defendem também que seja dado um limite de pagamento de mais de R$ 44 bilhões, valor aprovado pelo Senado para ser gasto com o programa.
A Rede Brasileira de Renda Básica afirmou que é urgente que o Ministério da Cidadania abra a possibilidade de novos cadastros para englobar quem perdeu emprego ou renda a partir do segundo semestre de 2020, quando não era mais possível se cadastrar no programa. A primeira rodada englobou quem estava registrado no Cadastro Único (CadÚnico) até 20 de março. E o cadastro pelo site ou aplicativo foi aceito até dia 2 de julho.
De acordo com o Estadão, o governo não pretende abrir espaço para novos cadastros e deseja “aproveitar o que já existe”. A base de dados seria de 56 milhões de brasileiros, que receberam pagamento em dezembro. Mas foram criados novos critérios para enxugar o programa para 45 milhões de brasileiros na nova rodada.