O auxílio emergencial, criado em abril de 2020 com a finalidade de ajudar os brasileiros em meio a pandemia do novo coronavírus, chegou ao fim em dezembro. Entretanto, parlamentares se mobilizam para prorrogar o pagamento do benefício para este ano.
O senador Weverton (PDT-MA), apresentou ao Congresso o Projeto de Decreto Legislativo 1/2021, que prorroga o estado de calamidade pública até 30 de junho. O decreto inicial chegou ao fim em 31 de dezembro.
Ainda, através das redes sociais, o senador se manifestou em defesa da extensão do decreto, que também permitiria a prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com o senador, a crise econômica poderia ser agravada com novas medidas de isolamento.
“Apresentei um projeto que prorroga o estado de calamidade por mais 180 dias. A proposta é muito importante para o Brasil. O texto vai permitir gastos na área de saúde para comprar, por exemplo, vacina. Possibilita também a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600”, disse o senador.
Os novos presidentes de Câmara e Senado se pronunciaram sobre as questões que consideram mais importantes neste momento para o Congresso Nacional. Em conjunto, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) falaram a jornalistas e comentaram sobre a vacinação contra a Covid-19 e também sobre o auxílio emergencial.
Outro ponto abordado por Câmara e Senado no pronunciamento foi o auxílio emergencial. Segundo os presidentes, a ideia é recriar o auxílio emergencial sem romper com o teto de gastos do orçamento.
Para ambos, o “clima” com o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), é “o melhor possível”. Eles foram apoiados pelo presidente e venceram candidatos da oposição em disputa que acabou ainda no primeiro turno.
Os comandantes do Congresso assinaram juntos uma declaraçao conjunta nesta quarta-feira (3) com o objetivo de buscar soluções para agilizar a vacinação contra a Covid-19.
O Brasil vacinou apenas 1% da população até agora devido às cabeçadas do governo federal nas relações exteriores. As rusgas criadas por Ernesto Araújo e o Itamaraty prejudicaram a chegada de insumos e doses das vacinas contra a Covid-19.