Diante das incertezas, o Governo Federal chegou a estudar prorrogar o Auxílio Emergencial até o ano de 2023. Em meados de outubro, por exemplo, o ministro da economia, Paulo Guedes, informou que devido a falta de alternativas para custear o Auxílio Brasil, o auxílio poderia sem mantido para os cidadãos em situação de vulnerabilidade com valor dobrado até 2023. No entanto, isso será realmente possível? Checamos.
Veja também: Saque do benefício Vale-Gás de R$ 300 será liberado; veja como receber
Mais uma prorrogação do auxílio emergencial por mais tempo não deve mais acontecer. Acontece que o Governo Federal se concentra no pagamento do Auxílio Brasil, o substituto do Bolsa Família. Mas isso ainda não é uma garantia. O pagamento do programa chegou ao fim no domingo, 31 de outubro, e, de acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 25 milhões de brasileiros ficarão sem o dinheiro.
Incialmente, muito foi falado sobre a prorrogação do auxílio emergencial até 2023. No entanto, recentemente, o Governo Federal bateu o martelo decidindo não prorrogar mais o auxílio emergencial.
Agora, assim, tudo será pago pelo novo programa do Governo Federal. O ministro da Cidadania, João Roma, informou que o calendário do Auxilio Brasil será iniciado no dia 17 de novembro. Na ocasião, o ministro ressaltou que o valor que os beneficiários receberão é apenas um reajuste, e não os R$ 400 prometidos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Neste mês de novembro, a correção do benefício será de 20%, que eleva a mensalidade média de R$ 189 para R$ 226. A expectativa é que quase 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade sejam contempladas pelo novo programa.
No que se refere ao abono de R$ 400, futuramente ainda será concedido aos beneficiários. Desta forma, a partir de dezembro, o Governo Federal planeja conceder o aumento com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios no Congresso Nacional.
“Em novembro, os valores dos benefícios pagos atualmente pelo PBF serão reajustados. Também será concedido, a partir de dezembro, um complemento para assegurar a cada família um benefício de pelo menos R$ 400 até o fim de 2022. O objetivo é ampliar a renda das famílias em situação de vulnerabilidade diante do cenário de crise social em decorrência da pandemia”, disse o Ministério da Cidadania.
Conforme as informações concedidas pelo Ministério da Cidadania, para ter acesso ao novo benefício é necessário: