O Congresso Nacional está estudando a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial até novembro de 2021. Segundo o Governo Federal, há recursos separados, caso seja necessário.
O auxílio emergencial foi criado no ano passado, devido a crise sanitária e econômica ocasionada pela pandemia do coronavírus. Nessa nova rodada, o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Cidadania estabeleceram apenas quatro parcelas do benefício, previstas para acabar em julho.
De acordo com o presidente da república, Jair Bolsonaro, após essa data o Bolsa Família deve ser reformulado. A intenção é disponibilizar as 14,6 milhões de famílias inscritas no programa, um valor médio maior de R$ 250. Atualmente a média do benefício é de R$ 192.
Assim, os 10 milhões de segurados do Bolsa Família que estão recebendo o auxílio emergencial não sentirão o fim do benefício, já que a média será a mesma entre os programas.
No entanto, mais de 30 milhões de pessoas que estão recebendo do auxílio, ficarão sem recursos ou ajuda para enfrentar a pandemia após o fim dos pagamentos. Em relação a isso, o Congresso Nacional começou a cogitar a possibilidade de uma extensão do benefício.
Paulo Guedes, ministro da Economia, diz que há a possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial por mais alguns meses. Porém, ele ressalta que o benefício deve ser substituído por um programa social mais reforçado.
Entretanto, a possibilidade da extensão do programa ganha mais defensores na medida em que a vacinação contra a Covid-19 demora no país. Nesta quinta-feira (6), 18 cidades ficaram sem as doses, tendo que parar com a vacinação na região.
Cada dia mais, o presidente Bolsonaro, é pressionado a resolver todos esses e mais possíveis contratempos relacionados a pandemia. Em questão, a falta de vacinas nas regiões do Brasil.