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Auxílio emergencial 2022: veja como consultar e quem recebe

Durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, falou sobre o auxílio emergencial em 2022 e sobre o Auxílio Brasil.

Segundo o ministro, o governo pagará parcelas extras do auxílio emergencial –  que foi encerrado em outubro de 2021 – aos pais solteiros chefes de família monoparental.

O benefício duplo, que inicialmente era prioritário para mulheres chefes de família, foi liberado para os homens pelo Congresso Nacional, no fim de 2021. Os pagamentos já foram iniciados em janeiro pela Caixa Econômica Federal.

Veja também: Auxílio Emergencial 2022: Veja quem pode receber o retroativo

Novos pagamentos do programa

O novo benefício está sendo creditado em Conta Poupança Social Digital, podendo ser movimentado pelo aplicativo CAIXA Tem. A plataforma permite que os beneficiários paguem contas e boletos, façam compras online com cartão de débito virtual, entre outras possibilidades.

Cabe salientar que para os beneficiários do antigo Programa Bolsa Família que passarão a receber o novo Auxílio Emergencial, o pagamento será feito da mesma forma como ocorre no atual Auxílio Brasil.

Passo a passo de como consultar o Auxílio Emergencial

A consulta do Auxílio Emergencial 2022 deve ser realizada no portal Dataprev. Veja os passos a seguir:

  • Acesse o portal de Consulta ao Auxílio Emergencial;
  • Preencha o campo com o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  • Com o seu nome completo; e
  • Com o nome da sua mãe completo (ou selecione a opção “mãe desconhecida);
  • Coloque sua data de nascimento no campo solicitado;
  • Selecione o reCAPTCHA para provar que é humano;
  • Clique em “ENVIAR”.

No site da Dataprev, o beneficiário consegue acompanhar todo o detalhamento dos pedidos – como resultados, datas de recebimento e envio dos dados pela Caixa à Dataprev e vice-versa, além da justificativa caso o auxílio tenha sido negado.

Pagamentos irregulares do benefício

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), o Governo Federal teve um prejuízo de aproximadamente R$ 808 milhões com pagamentos indevidos realizados ainda em 2020.

Tais repasses são referentes a prorrogação do benefício, que ocorreu entre os meses de setembro e dezembro do ano mencionado. Segundo o 1,8 milhão de pessoas receberam o auxílio emergencial indevidamente, o equivalente a 3,2% do total de beneficiários.

Neste sentido, do total irregular:

  • 15,7 mil possuem indicativo de morte;
  • 38,2 mil estão presos em regime fechado;
  • 16,7 mil residem no exterior;
  • 822 mil tinham trabalho com vínculo formal;
  • 240 mil tinham renda mensal ao superior estabelecido pelo programa;
  • 18 mil beneficiários tinham mais de um benefício;
  • 75,6 mil beneficiários receberam mais parcelas que o permitido;
  • 160,6 mil receberam o auxílio junto a benefícios do INSS;
  • 422,2 mil receberam o Bolsa Família ao mesmo tempo, com valor superior ao teto.