O Ministério da Cidadania anunciou por meio da Secretaria Nacional do Cadastro Único (SECAD), que um novo lote do Auxílio Emergencial será liberado. Os contemplados terão acesso aos recursos a partir do dia 3 de dezembro.
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O benefício será destinado aos cidadãos que tiveram sua contestação aprovada acerca do pagamento da sétima e última parcela do programa. Sendo assim, os beneficiários receberão valores retroativos do auxílio emergencial.
Segundo a SECAD, mais de 20 mil segurados que realizaram o pedido de contestação tiveram os seus dados analisados. Desse total, apenas 11.279 foram considerados elegíveis para o recebimento das parcelas retroativas.
Vale ressaltar que após o processamento desse novo lote, não haverá mais possibilidade de contestação do benefício. A Dataprev já liberou as consultas para os cidadãos verificarem a sua situação com relação a este pagamento.
Para isso, basta acessar o site Consulta Auxílio Emergencial, informando o número do CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento. Mesmo com o encerramento do programa, as informações continuam disponíveis.
Vale salientar que para tornar a prorrogação do coronavoucher possível algumas expectativas do Governo Federal precisam ser anuladas, a destacar a aprovação da PEC dos Precatórios. A medida visa criar espaço no Orçamento da União de 2022 liberando recursos para o financiamento do Auxílio Brasil.
O novo programa social está substituindo o Bolsa Família. Com o dinheiro dos precatórios será possível que o presidente da república, Jair Bolsonaro, cumpra sua promessa de viabilizar mensalidades médias no valor de R$ 400 para cerca de 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
Diante disso, somente se os planos para o Auxílio Brasil derem errado, o Governo deverá editar uma nova Medida Provisória para liberar mais uma rodada do Auxílio Emergencial. Todavia, apoiadores de Bolsonaro pressionam o chefe do Executivo a conceder uma nova prorrogação.
Isso porque, 2022 é ano eleitoral e o presidente da república pode ser mal visto considerando as mais de 20 milhões de pessoas desamparadas economicamente. Contudo, para saber mais sobre esse caso é preciso estar atendo as informações das próximas semanas.