O auxílio emergencial será prorrogado com mais duas ou três parcelas, conforme o avanço da vacinação contra a Covid-19. A informação foi inicialmente dada pelo ministro da Econômica, Paulo Guedes, e confirmada pelo presidente da república, Jair Bolsonaro.
Parcelas e valor
A expectativa é que até o mês de setembro ou outubro toda população adulta do Brasil esteja vacinada. Assim, caso a meta seja alcançada em setembro, o auxílio emergencial terá mais duas parcelas, porém, se for estendida até outubro, o benefício terá mais três parcelas.
Em relação aos valores concedidos na extensão do benefício, devem seguir as mesmas condições impostas no pagamento atual, sendo variados conforme a composição familiar, sem do assim:
- R$ 150: para famílias com um único membro;
- R$ 375: para famílias monoparentais em que as mulheres são provedoras do lar;
- R$ 250: para o restante dos beneficiários.
Prorrogação de R$ 600
Com a divulgação da nova prorrogação do auxílio emergencial, muitos parlamentares estão tentando ampliar o valor distribuído pelo programa, como o deputado Eduardo Fonte. O executivo defende a extensão do benefício, porém, alega que deveria voltar com o valor de R$ 600.
O deputado defende essa medida através do Projeto de Lei 2550/20, que já está em trâmite na Câmara Federal. O texto pretende fixar o valor do benefício do auxílio emergencial em R$ 600.
“Estamos ampliando a vacinação, o que vai nos permitir vencer essa pandemia, mas até a imunização de toda a população, nós precisamos garantir condições para que as famílias enfrentem essa crise sanitária e econômica com dignidade. O auxílio beneficia diretamente as famílias que mais precisam e provou ser uma medida positiva e que ajudou a colocar comida no prato dos brasileiros”, argumenta o deputado Eduardo da Fonte.
Por fim, caso a proposta não receba engajamento, ou seja, caso não receba apoio o suficiente para sair o papel, a nova prorrogação contará com os mesmos valores já liberados pelo programa.