De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais dois meses. A possibilidade surgiu devido ao novo programa que ainda está em construção pelo Governo Federal que deve substituir o programa.
Entretanto, há informações que o auxílio emergencial pode ser prorrogado até dezembro com parcelas de R$ 500. Qual prorrogação deve ser esperada, afinal? Confira a resposta no decorrer desse artigo.
A prorrogação do atual auxílio emergencial deve ser vista, apenas, como uma possibilidade, pois ainda não há afirmações que assim ocorrerá. Vale salientar que o novo auxílio no valor de R$ 500 até dezembro é um Projeto de Lei que ainda está em trâmite no Congresso Nacional.
Especialistas julgam que o novo benefício não deve ser liberado, visto o atual cenário de pandemia e crise econômica e, a estratégia do Governo, que pretende manter o auxílio somente até a liberação do programa que substituirá o Bolsa Família.
Já a prorrogação que vem sendo discutida pelos executivos se refere ao mesmo formato já aderido, com parcelas entre R$ 150 a R$ 375, conforme a composição familiar. Além disso, caso seja estabelecido, atenderá um grupo reduzido de apenas 40 milhões de beneficiários.
Segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, a prorrogação do auxílio emergencial dependerá de duas condições, a vacinação e a evolução da pandemia ocasionada pela Covid-19.
“O auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada. Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode sim ser renovada”, declarou Guedes.
Ainda, segundo informações de bastidores, o benefício poderá ser prorrogado por mais quatro meses, devido a reformulação e lançamento do novo Bolsa Família. O governo deve criar uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para estender o auxílio emergencial por mais alguns meses.
Manter o auxílio emergencial seria uma ótima estratégia para o Governo enquanto trabalha no substituto do Bolsa Família, visto que no próximo ano, 2022, terá um período eleitoral, o que torna inviável a liberação do novo programa social de distribuição de renda.