De acordo com Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senador Federal, o auxílio de R$ 600 não pode ser algo permanente. Salto afirma que o Brasil precisa discutir “com muita seriedade e profundidade” a questão.
De acordo com ele, os anos de estagnação da economia e o aumento da dívida pública devem ser levados em conta. Por isso, a ideia de implantar uma renda básica permanente para grupo de brasileiros após a pandemia deve ser amplamente discutida.
Salto afirma que é necessária uma discussão profunda sobre o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o seguro-desemprego, o abono salarial, o Bolsa Família e o salário educação. Ele indagou se, no caso de uma renda básica permanente, a fonte do recurso será a criação de um novo imposto ou cancelamento de despesas.
Nesta terça-feira, 14 de julho, Salto participou de debate da comissão do Congresso Nacional. O tema foi a situação fiscal e execução do orçamento e finanças nas medidas adotada pelo governo durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o diretor do IFI, a criação de uma renda básica permanente é tema de debate entre economistas do Brasil “há bastante tempo”. A sugestão dele foi que o tema seja debatido com especialistas.