Os nascidos em junho terão o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 liberado nesta sexta-feira, dia 07 de agosto. Esse novo grupo recebeu a primeira parcela no mês de maio.
A terceira parcela de R$ 600 é depositada em conta poupança social digital da Caixa Econômica Federal. O dinheiro só pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. No app, é possível pagar contas, boletos e fazer compras online ou em lojas físicas por QR Code.
Esse grupo poderá fazer saque em espécie e transferência a partir do dia 22 de agosto. Veja abaixo o cronograma em detalhes do auxílio.
Pagamento da terceira parcela
- 22 de julho: nascidos em janeiro
- 24 de julho: nascidos em fevereiro
- 29 de julho: nascidos em março
- 31 de julho: nascidos em abril
- 5 de agosto: nascidos em maio
- 7 de agosto: nascidos em junho
- 12 de agosto: nascidos em julho
- 14 de agosto: nascidos em agosto
- 17 de agosto: nascidos em setembro
- 19 de agosto: nascidos em outubro
- 21 de agosto: nascidos em novembro
- 26 de agosto: nascidos em dezembro
Saque e transferência da 3ª parcela
- 25 de julho: nascidos em janeiro
- 1 de agosto: nascidos em fevereiro
- 1 de agosto: nascidos em março
- 8 de agosto: nascidos em abril
- 13 de agosto: nascidos em maio
- 22 de agosto: nascidos em junho
- 27 de agosto: nascidos em julho
- 1 de setembro: nascidos em agosto
- 5 de setembro: nascidos em setembro
- 12 de setembro: nascidos em outubro
- 12 de setembro: nascidos em novembro
- 17 de setembro: nascidos em dezembro
Auxílio de R$600 pode ser prorrogado
O presidente Jair Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio emergencial de R$600 (podendo chegar a até R$1.200) não pode ser concedido por muito tempo, devido ao alto custo do benefício.
“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro na área interna do Palácio da Alvorada.
No dia 02 de agosto, o presidente Bolsonaro havia criticado quem defende que o benefício seja definitivo. “Alguns estão defendendo o auxílio indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o [auxílio] emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, disse o presidente.
Apesar do discurso de Jair Bolsonaro, o Ministério da Economia avalia que o auxílio emergencial pode ser estendido até dezembro. Embora haja preocupação com o impacto fiscal da medida, há o entendimento que pressões políticas podem levar à prorrogação.
O programa já demanda R$ 254,2 bilhões e representa a medida mais cara do pacote anticrise. De acordo com técnicos do Ministério da Economia, o auxílio emergencial tem um custo mensal de aproximadamente R$ 50 bilhões. Por isso, a prorrogação com as mesmas regras até o fim do ano faria o custo total chegar a R$ 450 bilhões (quase cinco vezes o rombo de todo o governo em 2019, de R$ 95 bilhões).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende o valor de R$ 200. Segundo o ministro, o valor representa aproximadamente a média recebida no Bolsa Família, e que o auxílio não poderia ser maior do que isso.