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Auxílio de R$600: veja em quais BANCOS estão sendo pagos o benefício

Até o início desta semana, cerca de 3,5 milhões de beneficiários indicaram contas de outras instituições bancárias para o recebimento do auxílio emergencial. Segundo a Caixa, mais de 50 bancos estão participando do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600.

O valor, antes de mais nada, é distribuído pela Caixa, porém, as pessoas podem indicar outros bancos se tiverem contas. A princípio, os maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander) lideram o ranking de instituições que receberam recursos, ficando em primeiro lugar o Banco do Brasil.

AUXÍLIO de R$600 em 50 bancos

Nesses casos, a movimentação do pagamento do auxílio e os saques, são realizados diretamente por meio dos canais físicos e digitais das instituições.

Na Caixa, do mesmo modo, recebem os clientes com conta poupança no banco e aqueles que não possuíam contas em outras instituições financeiras. Para eles, foi aberta uma conta Poupança Social Digital gratuitamente, cuja movimentação e saques também são feitos diretamente nos canais físicos e digitais do banco.

Confira abaixo o número de beneficiários que já foram atendidos nas dez principais instituições financeiras indicadas para o crédito do auxílio emergencial, bem como o valor creditado.

Banco Quantidade Valor (R$ milhões)
Banco do Brasil 1.558.190 1.041,9
Banco Inter 67.951 43,6
BCB 22.059 14,2
Bradesco 693.598 460,1
Itau Unibanco 537.194 355,1
Nu Pagamentos 193.293 123,7
Original 20.674 13,4
PagSeguro 22.413 14,9
Santander 228.653 152,1
Sicredi 57.752 34,7

Saiba quem pode receber o auxílio emergencial

O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. Conforme o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

  • seja maior de 18 anos;
  • não tenha emprego formal;
  • não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
  • a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total, seja de até três salários mínimos;
  • que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:

  • microempreendedor individual (MEI); ou contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria; ou
  • trabalhador informal, seja empregado ou autônomo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima.

A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.

Caixa diz que não vai fazer pagamento do Bolsa Família junto com auxílio de R$600

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, em entrevista à CNN Brasil, disse que o banco não deseja que os pagamentos da segunda parcela do auxílio emergencial aconteçam no fim do mês, quando também acontece o pagamento do Bolsa Família. No entanto, o mandatário da CEF diz que a ideia ainda precisa ser discutida com o ministro da economia, Paulo Guedes e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Um dos motivos das enormes filas nas agências da Caixa na semana passada foram os pagamentos simultâneos. Para Guimarães, os brasileiros “humildes” estão procurando a Caixa porque não entendem como funciona o sistema bancário.

“São 30 milhões de brasileiros que estão tendo conta pela primeira vez e nessa parte da população há uma necessidade de ajuda porque a grande maioria tem dificuldade em entender um aplicativo”, afirma o ministro.

Ainda, Guimarães afirmou que hoje, como no sábado, as agências da Caixa têm “menos filas, que estão andando mais rápida”. Ele ainda celebrou a decisão de abrir as agências mais cedo.

“A grande maioria [das agências] fecha às 14h, mas se houver movimento, continuamos a atender, muitas vezes até depois das 16h, quando o movimento é muito grande”, afirmou Pedro Guimarães.