Desde o início de abril, as pessoas que estão se cadastrando para recebimento do socorro do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 têm encontrado barreiras para ter o valor liberado na conta. Existem os que se cadastrados logo após o anúncio do programa e ainda aguardam a análise do pedido, e também há os que foram aprovados para receber e ainda não tiveram o dinheiro depositado em sua conta.
Uma dúvida frequente é de como é realizada a análise dos pedidos. Portanto, confira abaixo o passo a passo de como funciona o processo de análise dos pedidos do auxílio emergencial:
Segundo a Dataprev, levando em conta as exigências estabelecidas que dão direito ao pagamento do auxílio aos trabalhadores, a liberação do benefício envolve um complexo cruzamento de informações.
A Dataprev faz os cruzamentos de todos os inscritos no auxílio emergencial com os mais de 33 bilhões de registros do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), como por exemplo, as bases oficiais contendo informações sobre os vínculos empregatícios, remunerações, contribuições ao INSS, entre outras.
A Dataprev adotou três diferentes metodologias para realizar a indicação dos beneficiados, obedecendo às especificidades de cada grupo com direito ao auxílio emergencial:
Os requisitos para a exclusão do benefício são os seguintes:
Apesar de o benefício ser automaticamente concedido para aqueles que estão no Cadastro Único ou recebem Bolsa Família, o governo deixa claro que isso não significa que todos serão contemplados com o auxílio. Isso porque há um limite de até dois trabalhadores que podem receber o benefício por família. E os critérios de exclusão citados acima também valem para esses beneficiários.
Já os trabalhadores que fizerem a solicitação do auxílio por meio do site ou aplicativo da Caixa, a exigência é que todos os membros da família devem ter CPF em estado regular.
Se o CPF está irregular, é preciso consultar o site da Receita Federal para fazer a regularização. As instruções estão neste link.
De acordo com a Dataprev, 32 milhões de cadastros realizados entre os dias 7 e 10 de abril no site e aplicativo do auxílio emergencial por trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEIs) e contribuintes individuais da Previdência já foram finalizados e enviados para a Caixa. Deste total:
47,5% dos trabalhadores que tiveram o cadastro homologado pelos órgãos federais têm direito ao pagamento. Outros 11% não têm direito. E outros 41,5% têm pendências para ter direito ao auxílio.
Apesar de terem passado pelas exigências para receber o auxílio, muitos trabalhadores têm se queixado da demora na liberação do dinheiro. De acordo com a Caixa, após o cadastro ser aprovado, o prazo para depósito é de três dias úteis. Mas esse prazo nem sempre é cumprido.
Em relação a demora, a Caixa informou que aproximadamente 75 milhões de brasileiros já receberam a resposta sobre o auxílio emergencial após a análise feita pela Dataprev e que até o próximo dia 30 a instituição pagará mais R$ 7,6 bilhões para aproximadamente 9,6 milhões beneficiários do Bolsa Família, além dos R$ 23,5 bilhões já pagos para 33,2 milhões de pessoas
Há também trabalhadores que não estão conseguindo acessar a poupança social digital aberta para recebimento do auxílio. A medida, tendo como objetivo possibilitar o recebimento por quem não tem conta em banco acabou sendo outro empecilho para que o dinheiro fosse liberado.
Segundo a Caixa, o sistema está sobrecarregado pelos usuários que não têm direito ao auxílio emergencial, mas que mesmo assim acessam o aplicativo.
Na última segunda-feira (20), Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, informou que quem foi aprovado, mas não recebeu a primeira parcela, poderá receber duas de uma só vez.
A primeira parcela para os inscritos no aplicativo e site foi iniciada no dia 14 de abril. Os pagamentos são feitos em até cinco dias úteis após o cadastro.
A segunda parcela, chegou a ser antecipada, mas o Governo voltou atrás. O calendário original prevê pagamento nas seguintes datas:
A terceira e última parcela do auxílio será paga em maio:
Os beneficiários do Bolsa Família vão receber nas mesmas datas e da mesma forma em que recebem esse benefício.
A primeira parcela do Auxílio Emergencial já foi paga àqueles cujo último dígito do NIS é igual a 1, 2, 3 ou 4. Os demais seguem o calendário:
Segunda parcela: últimos dez dias úteis de maio
Terceira parcela: últimos dez dias úteis de junho
A primeira parcela deste grupo foi creditada entre os dias 14 e 17 de abril. Outros 1,2 milhão de beneficiários cujos cadastros foram validados pelo Dataprev no último domingo receberam a partir do dia 22 de abril.
A segunda parcela, chegou a ser antecipada, mas o Governo voltou atrás. O calendário original prevê pagamento nas seguintes datas
Segunda parcela:
Terceira e última parcela:
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