A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou que, até agora, foram pagos R$ 60 bilhões para o auxílio emergencial. O valor leva em conta o que foi pago nas primeiras e segundas parcelas para os beneficiários.
De acordo com o banco, o total de 55,1 milhões de brasileiros receberam a primeira parcela do benefício. E 30,4 milhões receberam o pagamento da segunda parcela.
Do total de R$ 60 bilhões pagos, R$ 22,8 bilhões foram para beneficiários do Bolsa Família e R$ 11,7 bilhões foram para inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O valor pago, até agora, para beneficiários que fizeram o cadastro pelo aplicativo ou pelo site oficial do auxílio emergencial foi de R$ 25,5 bilhões.
Ao todo, os cadastros para receber o auxílio atingiu o número de 101,2 milhões. Destes, 59 milhões foram considerados inelegíveis.
Quase 10 milhões continuam aguardando uma resposta e têm o cadastro ainda em análise: 4,9 milhões estão em análise e 4,8 milhões estão em reanálise, após o primeiro cadastro ter sido negado. Esse último grupo pode refazer o cadastro, agora com as informações corretas.
O auxílio emergencial foi criado pelo governo para ajudar trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é que o valor ajude essa parcela dos brasileiros durante a crise causada pela pandemia.
O auxílio de R$ 600 será pago durante três meses e pode ser pago para até duas pessoas da mesma família. No caso de mães chefes de família, o valor de cada parcela é de R$ 1.200. O governo estuda prorrogar o tempo do auxílio, mas com cada parcela de valor menor que os atuais R$ 600.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
Desde já, a proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio emergencial e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.
Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
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