Os pagamentos do auxílio emergencial de R$300 por meio de depósitos chegaram ao fim em dezembro. No entanto, a Caixa segue efetuando liberações do benefício por meio de saques. O calendário seguirá vigente até 27 de janeiro.
Na próxima quarta-feira, amanhã, 06 de janeiro, a Caixa vai efetuar a liberação de um novo lote do benefício para quem nasceu em abril. As próximas liberações acontecerão aos nascidos em maio (11 de janeiro), junho (13 de janeiro), julho (15), agosto (18), setembro (20), outubro (22), novembro (25) e dezembro (27).
No ciclo 6, o último previsto, pode haver o pagamento de parcelas acumuladas para completar os cinco depósitos —o mínimo a que todo beneficiário tem direito.
Quem teve o cadastro aprovado em novembro, por exemplo, vai receber as cinco parcelas de uma só vez durante o último ciclo de pagamento, mas fica sem nenhuma parcela do auxílio extensão (de R$ 300).
O calendário vai dar acesso aos brasileiros aprovados que aguardam sacar o dinheiro em espécie dos Ciclos 5 e 6, ou a 8ª e 9ª parcela, respectivamente.
Segundo informações da Caixa Econômica Federal, banco responsável pelos pagamentos, foi criado um calendário específico para os trabalhadores que já receberam o benefício por meio da conta, mas que ainda seguem aguardando receber o seu valor em dinheiro.
O calendário segue sendo feito por meio de duas etapas:
Vale destacar que as datas dos saques e transferências dos ciclos 5 e 6 são as mesmas, ou seja, o beneficiário poderá sacar ou transferir todo o dinheiro que sobrou das últimas parcelas do auxílio.
Após o dia 27 de janeiro, estará encerrado oficialmente o programa auxílio emergencial. Até então, o benefício não foi prorrogado pelo Governo Federal, embora existam inúmeros projetos para prorrogação do benefício até março de 2021.
No entanto, até agora o benefício não foi prorrogado pelo Governo Federal. O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o fim do Auxílio Emergencial na última quarta-feira, 30 de dezembro. Em uma praia na cidade de Praia Grande, em São Paulo, ele disse que o benefício “chegou no limite”.
“Querem que a gente renove (o auxílio emergencial), mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”, disse o presidente no meio de apoiadores. Ele citou o rombo nas contas públicas do governo nessa mesma fala.
“Sei que muitos cobram, querem coisa melhor e alguns esquecem até que estamos terminando um ano atípico. Nós nos endividamos em R$ 700 bilhões para conter a pandemia”, completou Bolsonaro. Pessoas da comitiva publicaram o vídeo nas redes sociais.