Auxílio de até R$1.200 diminuiu extrema pobreza ao menor nível em 40 anos
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, 3,3% dos brasileiros viviam com renda per capita por domicílio de 1,90 dólares por dia durante junho.
De acordo com as pesquisas mais recentes, quase metade da população brasileira está recebendo auxílio emergencial em junho. O benefício fez com que a proporção de brasileiros vivendo abaixo da linha de extrema pobreza nunca fosse tão baixa. Porém, com o benefício chegando ao fim, o segundo semestre pode ter os índices alterados mais uma vez.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, 3,3% dos brasileiros viviam com renda per capita por domicílio de 1,90 dólares por dia durante junho. O índice equivale a R$ 154 por mês por membro da família. Ao todo, 6,9 milhões de brasileiros estão nessa situação.
Em maio, a proporção de pessoas vivendo abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, o que equivale a 8,8 milhões de pessoas.
Outras pesquisas feitas pelo IBGE apontam também que a miséria está com o menor índice desde pelo menos o início da década de 1980. Até então, o menor nível havia sido registrado em 2014, quando o índice foi de 4,2%, mesma porcentagem de maio deste ano.
O auxílio emergencial de R$ 600 teve impacto em quem vivia em extrema pobreza por seu amplo alcance e alto valor de R$ 600 por mês. Uma família de três pessoas fica com o valor per capita do benefício de R$ 200 por pessoa, o que deixa a família acima da linha de extrema pobreza.