Como de costume, o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil ocorrerá dentro do dez últimos dias úteis do mês. Isso significa, portanto, que em março, esse período se inicia no próximo dia 18, sexta-feira.
Desse modo, começando pelos beneficiários de NIS (Número de Identificação Social) de final 1, o calendário termina no dia 31. Isto é, quando recebem aqueles que possuem NIS de final 0.
O calendário de pagamentos, então, ficará da seguinte maneira:
- 18 de março, sexta-feira: recebem os participantes com NIS de final 1.
- 21 de março, segunda-feira: será o dia de beneficiários com NIS de final 2.
- 22 de março, terça-feira: poderão sacar aqueles com NIS de final 3.
- 23 de março, quarta-feira: liberação do saque para quem tem NIS de final 4.
- 24 de março, quinta-feira: recebem os participantes com NIS de final 5.
- 25 de março, sexta-feira: será o dia de beneficiários com NIS de final 6.
- 28 de março, segunda-feira: poderão sacar aqueles com NIS de final 7.
- 29 de março, terça-feira: liberação do saque para quem tem NIS de final 8.
- 30 de março, quarta-feira: recebem os participantes com NIS de final 9.
- 31 de março, quinta-feira: será o dia de beneficiários com NIS de final 0.
Entrarão mais participantes no Auxílio Brasil?
Desde o início deste ano de 2022, o Governo Federal vem zerando a fila de espera do Auxílio Brasil. Nesse sentido, em janeiro, entraram cerca de 3 milhões de novos participantes, enquanto em fevereiro foram mais de 500 mil.
Assim, o programa social já completa mais de 18 milhões de famílias beneficiárias, que receberão um benefício de R$ 400 até o fim deste ano. Depois, a partir de janeiro de 2023, este valor retorna à sua quantia normal.
Por esse motivo, então, vários brasileiros têm a esperança de que ainda poderão entrar no programa para receber a cota de março.
Para tanto, o cidadão interessado precisa cumprir com os critérios de participação da medida. Dentre estes, se inclui a própria seleção do Ministério da Cidadania e a disponibilidade de recursos do governo.
Desse modo, é possível perceber que não basta cumprir com os requisitos de renda do Auxílio Brasil, como também é necessário que o Governo Federal tenha orçamento para chegar a mais pessoas.
Considerando que a fila vem sendo zerada desde janeiro, é possível que isso aconteça novamente em março. Contudo, não há qualquer garantia por parte do governo.
Quais são os critérios de participação do Auxílio Brasil?
Para participar do programa de distribuição de renda, a família deverá:
- Se encaixar na linha de extrema pobreza, ou seja, recebendo, no máximo, até R$ 105 por pessoa.
- Estar dentro da faixa de pobreza, ou seja, com uma renda de R$ 105,01 a R$ 210 por pessoa. Além disso, este grupo deve contar com uma gestante, nutriz ou menor de 21 anos de idade.
Estes são os dois grupos possíveis para participar do Auxílio Brasil. No entanto, ambos precisam de ter inscrição no Cadastro Único, com dados atualizados dentro de, ao menos, dois anos.
Assim que estes quesitos se completam, o cidadão entra na fila de espera para que ocorra a análise do Ministério da Cidadania e a liberação de recursos.
Por isso, é sempre importante lembrar que não basta cumprir com os critérios de renda. Deve-se estar atento aos demais detalhes.
Como saber quem entrou no programa?
Logo que a família passa pela seleção do governo, com os recursos disponíveis, ela receberá duas cartas. Na primeira contará com orientações gerais sobre o programa. Já na segunda a família terá acesso ao cartão de saque.
Dessa forma, aqueles que recebem estar correspondências já terão certeza de que estão dentro da medida.
Contudo, é possível que a família ainda não tenha recebido a carta, mesmo estando aprovada no programa. Isso pode ocorrer em virtude de um mero atraso na entrega, considerando que são milhares de pessoas que o governo deve atender.
Além disso, ainda há a possibilidade que o Ministério da Cidadania tenha enviado a correspondência, contudo, a família se mudou e não atualizou o endereço no Cadastro Único. Neste caso, então, é importante se dirigir ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) para ter certeza.
Nesse sentido, ainda, o cidadão deve sempre se lembrar que atualizar suas informações para que isso não aconteça.
Por fim, desconsiderando estas situações, é mais provável que a família não tenha sido aprovada para entrar no Auxílio Brasil. Isso pode ocorrer por falta de cumprimento dos critérios de participação.
Aplicativo oferece consulta
Além de esperar pela notificação do governo via Correios, a família também poderá acessar os seguintes aplicativos:
- Caixa Tem
- Auxílio Brasil
Nestes, então, é possível verificar as informações sobre os benefícios que a família terá direito ou não, além das quantias que receberá.
Ademais, estes aplicativos serão muito úteis e importantes para a família que recebe o benefício. Isto é, já que pelo app Caixa Tem é possível:
- Transferir valores a partir do PIX
- Gerar código para saque sem cartão
- Fazer compras online pelo cartão de débito digital ou pelo QR Code
- Pagar contas de luz, por exemplo, ou outros boletos
Famílias devem permanecer cumprindo requisitos
O Auxílio Emergencial foi um programa que funcionou entre 2020 e 2021 a fim de apoiar os brasileiros mais vulneráveis durante a pandemia da Covid-19. Assim, nesta medida, o governo adotou o uso da análise mensal.
Isso significa que, para continuar no programa, o beneficiário precisava estar dentro das regras todos os meses, não apenas naquele em que entrou. Esta conferência se iniciou em 2021 depois que se identificaram muitas irregularidades.
Do mesmo modo, então, o governo aplicará esta lógica no Auxílio Brasil.
Portanto, as famílias que entrarem no programa precisarão estar sempre cumprindo com as regras a fim de receber a próxima parcela.
No entanto, é importante lembrar que existem casos em que a família poderá receber mais do que o quesito de renda básica. Isto é, dentro da faixa de pobreza (até R$ 210 por pessoa).
Trata-se da regra da emancipação, quando o Auxílio Brasil continuará apoiando aqueles que conseguirem aumentar a renda. Assim, as famílias poderão permanecer por um período de até 24 meses, desde que a renda familiar continue menor que duas vezes e meia o limite da situação de pobreza, ou seja, de R$ 525 por pessoa.
Caso o aumento da renda seja ainda maior que este limite, a família sairá do programa.