A cada mês, o Auxílio Brasil realiza uma nova rodada de pagamentos. Desse modo, os participantes do benefício têm acesso a uma parcela mensal.
Nesse sentido, para este mês de junho, os depósitos se iniciam no dia 17, próxima sexta-feira. Assim, no dia, receberão aqueles que possuem NIS (Número de Identificação Social) com final 1.
Isto é, visto que os pagamentos ocorrem durante os dez últimos dias úteis do mês a partir do NIS do participante. Portanto, os depósitos se iniciam para quem possui NIS de final 1, seguindo a cada dia até, por fim, chegar àqueles de NIS com final 0.
O benefício conta com um valor mínimo de R$ 400, que pode ser sacado por meio do cartão Auxílio Brasil.
Na próxima sexta-feira, dia 17 de junho, os beneficiário recebem a nova parcela do benefício. Dessa maneira, o calendário ficará da seguinte forma:
Nesse sentido, é importante lembrar que o beneficiário deve movimentar seu valor dentro de 120 dias. Caso contrário este poderá retornar aos cofres públicos.
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Para tanto, é possível:
Assim que a família entra no Auxílio Brasil, o governo irá enviá-la duas correspondências:
Desse modo, os beneficiários poderão usar do cartão para sacar seus valores em um terminal de autoatendimento da Caixa Econômica Federal.
No entanto, aqueles cidadãos que já fazia parte do Bolsa Família, antes deste ser substituído pelo Auxílio Brasil, não precisam se preocupar. O cartão antigo continuará valendo.
Além disso, é importante que a família que acabou de entrar no programa se atente aos dados do Cadastro Único. Isto é, visto que as cartas se destinarão ao endereço que consta no cadastro. Portanto, se este dado estiver incorreto, o cartão irá para o local errado.
Assim, o ideal é que os beneficiários atualizem suas informações sempre que houver alguma mudança.
A cada mês, o governo federal vem realizando uma análise de todos os participantes do programa social. Dessa maneira, a intenção é de conferir se todos continuam cumprindo com os critérios de participação.
Então, aqueles que permanecem de acordo com as regras continuam na medida e recebem a parcela daquele mês. Contudo, se a família deixa de cumprir com algum dos requisitos, esta poderá ser excluída do benefício.
Portanto, é importante lembrar de:
Caso a família deixe de cumprir algum destes requisitos, poderá sair do Auxílio Brasil. Desse modo, há a abertura para que novas famílias entrem.
Nesse sentido, atualmente, o programa atende mais de 18 milhões de beneficiários.
Atualmente, o governo federal vem confeccionando novos cartões do programa. Assim, a intenção é que estes fiquem prontos nos próximos dias.
O senador Flávio Bolsonaro coordena a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Nesse sentido, ele criticou a demora de liberação dos novos cartões e declarou, no início de junho, que estes sairiam dentro de 15 dias.
“Em 10 a 15 dias vai começar a resolver. Quando troca o programa, troca o cartão, como é com plano de saúde”, declarou.
Além disso, durante a confecção destes, a ala política do governo buscava colocar a frase “Pátria Amada” como destaque no cartão. Contudo, o departamento jurídico vetou esta iniciativa, em razão de indicar propaganda eleitoral.
Os novos cartões terão o valor de R$ 130 milhões para mais de 7 milhões de unidades.
Atualmente, o programa oferece uma quantia mínima de R$ 400 para cada beneficiário. Desse modo, ainda é possível receber um valor maior. Contudo, para tanto é necessário cumprir com requisitos extras.
Por exemplo, uma família poderá receber mais R$ 200 por mês, caso algum dos membros comprove ter carteira assinada, ao mesmo tempo que respeita as regras de renda.
Além disso, também há a possibilidade de receber R$ 100 por mês no caso de alunos com destaque em competições esportivas ou acadêmicas.
Anteriormente, o valor de R$ 400 iria valer de forma temporária, até dezembro deste ano. No entanto, depois de passar por análise do Congresso Nacional, esta quantia mínima passou a ser permanente.
Recentemente, o senador Flávio Bolsonaro comentou sobre o valor do benefício. Segundo ele, portanto, o valor seria suficiente para garantir que a família não passe fome.
“Quem recebe 400 reais por mês de Auxílio Brasil pode ter dificuldade, mas fome não passa. O presidente Bolsonaro zerou os impostos federais sobre arroz, feijão, zerou impostos de importação sobre os derivados do petróleo que vem para abastecer as nossas redes de postos”, declarou.
No entanto, especialistas da área entendem que, apesar do aumento no valor do benefício, este não é suficiente para mudar a situação de insegurança alimentar das famílias vulneráveis. Isto é, visto que, atualmente, o contexto de crise agravou a situação desses cidadãos. Assim, muitos deles usam do benefício para pagar dívidas.
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Além disso, a Rede Penssan, em pesquisa recente, indica que são cerca de 33 milhões de brasileiros passando fome.