O Auxílio Brasil de junho iniciou seus pagamentos na sexta-feira, dia 17. Então, começando pelos beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) de final 1, o calendário prosseguiu de forma escalonada.
Assim, até o momento, todos os participantes de NIS com final de 1 a 6 já puderam ter acesso às suas quantias.
Nessa segunda-feira, dia 27 de junho, portanto, os pagamentos continuam. Desse modo, a semana será da seguinte forma:
Os depósitos se encerrarão na quinta-feira, então, os beneficiários apenas terão acesso a novas quantias em julho. É importante lembrar, ainda, que a partir da data do pagamento o participante possui 120 dias para movimentar seu benefício. Isto é, para usá-lo de alguma maneira. Caso contrário, o valor poderá retornar para os cofres públicos.
Para ter acesso à sua quantia, o beneficiário pode:
Assim, a partir do aplicativo Caixa Tem o beneficiário consegue acessar diferentes serviços e modos de usar o Auxílio Brasil.
Além disso, caso tenha dúvidas, basta recorrer ao:
Para este mês de junho, o Governo Federal indica que o Auxílio Brasil está chegando a um total de 18,15 milhões de famílias. Nesse sentido, considerando o valor mínimo de R$ 400 do auxílio, o investimento chegou a R$ 7,6 bilhões.
Além disso, o Ministério da Cidadania indica que as regiões brasileiras contam com o seguinte quantitativo:
É importante lembrar, contudo, que, a cada mês, o governo avalia todos os participantes, a fim de conferir se seguem cumprindo com os critérios de participação. Assim, para cada novo calendário de pagamentos, o número poderá ser diferente, considerando aqueles que saem do programa e os brasileiros que entram.
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Ademais, este número também leva em conta o orçamento do próprio programa. Isto é, visto que apenas é possível incluir novos beneficiários caso haja espaço fiscal para tanto.
De acordo com um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 2.788.362 famílias brasileiras estão de acordo com as regras do Auxílio Brasil. Contudo, estes não estão no programa.
Isso ocorre porque estes cidadãos estão na fila de espera, aguardando que o governo os inclua na medida. Em março, o número deste grupo teve uma alta de 113%, momento em que haviam 1.307.930 de cidadãos na fila.
No início de 2022, o governo indica ter zerado a fila de espera. Contudo, o número tornou a crescer, levando em consideração o contexto econômico do país. Isto é, visto que com a alta do desemprego, fome e pobreza, mais brasileiros buscam a assistência do Auxílio Brasil.
O programa social se destinam aos cidadãos em estado de vulnerabilidade. Portanto, concede um valor mínimo de R$ 400 aos que:
Além disso, aqueles que, de fato, entram no programa ainda devem seguir algumas regras de manutenção como frequência escolar e acompanhamento de saúde, por exemplo. Caso contrário poderão deixar de receber o benefício.
A intenção é que, assim, estas famílias tenham a garantia de acesso a diferentes políticas públicas de saúde e educação.
O crescimento da fila de espera do Auxílio Brasil vem ocorrendo em razão do contexto de crise econômica que o país enfrenta. Nesse sentido, o número de pessoas em extrema pobreza cresceu ao ponto de superar o número de participantes do programa social.
Dados do Cadastro Único demonstram, então, que já são 18,4 milhões de famílias na faixa de renda mensal de até R$ 105 por pessoa. Isto é, dentro da faixa de extrema pobreza.
De acordo com dados do Cadastro Único, a comparação entre pessoas na faixa de extrema pobreza e participantes do Auxílio Brasil se deu da seguinte forma nos últimos meses:
Ademais, dentro dos brasileiros em situação de extrema pobreza, 2,2 milhões não recebem os valores do Auxílio Brasil. Assim, estes se encontram na fila de espera do programa, com um total de 2,7 milhões de famílias.
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Confira, abaixo, o número de pessoas na faixa de extrema pobreza no Brasil, de acordo com a região: