Durante este mês de junho se inicia mais uma nova parcela do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família.
Desse modo, será possível que todos os beneficiários que fazem parte do programa social tenham acesso aos seus valores.
De acordo com o calendário oficial do Ministério da Cidadania, a nova parcela do benefício começou a ser paga nesta sexta-feira, 17 de junho. Portanto, os participantes do auxílio que possuem o Número de Identificação Social (NIS) de final 1 já tiveram acesso aos valores.
Atualmente, o valor mínimo do Auxílio Brasil é de R$ 400. No entanto, alguns grupos familiares poderão receber uma parcela de maior valor.
Nesse sentido, é importante lembrar que o Auxílio Brasil conta com um total de nove benefícios. Assim, cada um deles possui regras e valores distintos, de forma que sua liberação ocorre de acordo com o perfil da família beneficiária.
Além disso, é possível que estes se acumulem, de modo que a mensalidade do programa seja superior ao tíquete médio.
Primeiramente, os valores básicos do Auxílio Brasil são:
Então, ainda é possível que as famílias tenham acesso aos seguintes complementos:
Dessa forma, algumas famílias podem receber um valor superior a R$ 400.
O Ministério da Cidadania é a pasta responsável pela coordenação do programa social. Assim, esta indica que poderão participar do Auxílio Brasil aquelas famílias que se enquadrem em critérios específicos. Isto é, aquelas que:
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Além disso, é importante lembrar que estes cidadãos devem ter a inscrição no Cadastro Único com suas informações atualizadas.
Neste mês, os pagamentos ocorrerão nos seguintes dias:
Nesse sentido, é importante que as famílias movimentem seus valores dentro de 120 dias do depósito.
Em 15 de junho, ocorreu mais uma reunião de Ministros e Autoridades do Desenvolvimento Social do Mercosul (RMADS). No evento, então, o atual ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, fez questão de destacar todos os investimentos do Governo Federal em ações de sua pasta.
Durante o encontro, representantes de quatro países integrantes do bloco discutiram sobre políticas sociais de seus países.
Assim, os ministros de Desenvolvimento Social do Paraguai, Mario Varela, do Uruguai, Martim Lema, e da Argentina, Juan Horácio Zabaleta, também estavam presentes.
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Os participantes debateram sobre os principais desafios com a chegada da pandemia de Covid-19. Isto é, que causou um forte impacto social e econômico em todos o mundo.
O atual Ministro da Cidadania do Brasil, Ronaldo Bento, destacou as principais ações para as famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Dentre estas ações, portanto, o destaque foi o Auxílio Emergencial, durante o início da pandemia, e também para o Auxílio Brasil, de novembro do ano passado.
“O Brasil tem focado sua política de proteção social para andar lado a lado com o desenvolvimento econômico. Não se pode falar em proteção social com desemprego, sem geração de riqueza que possa fazer frente aos desafios que temos para atender essa população em situação de vulnerabilidade”, declarou Bento.
Nesse sentido, o Auxílio Emergencial tinha a proposta original de um valor de R$ 200, mas o valor chegou a R$ 600 depois de debate dos parlamentares.
Assim, foi possível que o benefício auxiliasse nos impactos da pandemia da Covid-19 no país. O programa, então, contemplou cerca de 68,3 milhões de cidadãos brasileiros por meio do repasse de R$ 354,6 bilhões.
Após a passagem do período de maior intensidade da crise sanitária no país, o Governo Federal optou por substituir o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil. Desse modo, o programa de transferência de renda, neste mês, alcança 18,15 milhões de núcleos familiares, totalizando um investimento de R$ 7,6 bilhões.
“O Auxílio Brasil tem sido uma ferramenta que dá força e coragem para o brasileiro se reerguer nesse contexto pós pandêmico”, frisou o atual ministro da Cidadania. “O programa é, também, integral na articulação de políticas, programas e ações diretas e indiretas de renda, desenvolvimento da primeira infância, estímulo ao empreendedorismo, microcrédito e à inclusão produtiva rural e urbana, com vistas à empregabilidade e à emancipação cidadã”, completou Ronaldo Bento.