A autocobrança nos estudos é uma realidade de milhares de acadêmicos e estudantes do ensino médio que tentam, a todo custo, atingir algum tipo de “perfeição” nos seus resultados. Porém, o ato de se cobrar demais pode ser mais nocivo do que benéfico, colocando o estudante em um impasse que não o impulsiona para frente e o faz se cobrar cada vez mais.
No conteúdo de hoje, no entanto, trouxemos informações importantes para que você entenda os efeitos da autocobrança e assim aprenda a como driblar esse hábito de se cobrar demais.
A autocobrança nos estudos faz mal? Quais são os efeitos?
A autocobrança nos estudos pode ser uma mola propulsora de mais motivação e persistência, porém, quando a cobrança é excessiva e ultrapassa os limites saudáveis, ela pode sim fazer mal à saúde mental do sujeito. Por isso é importante se atentar para os fatores a seguir:
1- Comparações nocivas
As comparações nocivas tendem a impactar a autoestima intelectual do estudante, fazendo com que a sensação de inferioridade atrapalhe a rotina. Isso faz com que a autocobrança nos estudos surja sem nenhum tipo de critério, como se “ser igual ao outro” fosse o objetivo.
- Como lidar com isso? Busque compreender que cada pessoa é única e possui o seu próprio tempo de aprendizagem. O importante é você ter as suas metas e objetivos em mente, e não colocar a vida alheia como algo a ser alcançado.
2- Sensação de “não sair do lugar”
A autocobrança nos estudos também é responsável por causar a sensação de nunca sair do lugar, como se todas as pequenas vitórias fossem apenas uma ilusão. Com isso, a sensação de incapacidade e frustração cresce a cada dia, impedindo que o estudante veja a sua evolução.
- Como lidar com isso? Entenda que cada passo é importante em sua trajetória acadêmica. Afinal, ninguém chega ao topo de uma escada sem dar passos pequenos! Você precisa compreender que cada vitória é sim algo valioso.
3- Não comemorar as pequenas vitórias
Seguindo o ponto acima, o hábito de se cobrar demais pode fazer com que você simplesmente esqueça de comemorar as pequenas vitórias. Com isso, a apatia começa a fazer parte da sua rotina de estudos, tendo em vista que nada é visto como algo grandioso e valioso. Em consequência dessa falta de comemoração, a desmotivação aparece. Afinal, se nada é o suficiente, por que seguir em frente?
- Como lidar com isso? Não se atente tanto para o que os outros dizem. Só porque alguém achou uma prova fácil, não significa que a sua nota boa não seja uma vitória. Saiba valorizar o seu esforço!
4- Desmotivação e esgotamento psicológico
A autocobrança nos estudos é um dos pontos chaves para que a desmotivação surja. Afinal, nenhum tipo de nota, nenhum elogio e nada que é conquistado é percebido como algo bom. A pessoa que se cobra demais está constantemente diminuindo os seus ganhos, como se sempre tivesse que ter feito mais e melhor.
Essa cobrança excessiva leva a um cansaço físico e ao esgotamento psicológico, onde você passa a acreditar que é incapaz de “chegar lá”. Porém, o fato é que ninguém chega nesse “lá”. E ainda, mesmo quando você sente que chegou, a sua mente pode lhe dizer que “você não fez mais do que sua obrigação”.
- Como lidar com isso? Entenda que nem sempre tudo sairá como você deseja, e está tudo bem! A perfeição não existe e, portanto, nem sempre aquela nota boa aparecerá. O importante é seguir em frente em prol do seu objetivo final, permitindo que o pequeno “erro” apenas lhe ensine algo. Não enxergue o erro como um fracasso, enxergue como um ensinamento.
5- Ansiedade e estresse intensos devido à autocobrança nos estudos
Por fim, lembre-se de que o ato de se cobrar demais pode aumentar a ansiedade e o estresse. A ansiedade surge com o receio de ir “mal” em algo, lá na frente, enquanto o estresse aparece através das cargas excessivas de estudos constantes, em busca de perfeição.
- Como lidar com isso? Considere que a trajetória acadêmica é baseada em crescimento e desenvolvimento, ou seja, você está aprendendo algo. Por isso, é muito comum você errar no começo, para depois ir construindo um conhecimento mais sólido. Afinal, ninguém aprende a andar já no primeiro passo dado na infância, não é mesmo? Pense nisso!