O novo Bolsa Família anunciado pelo Governo Federal irá começar a pagar uma parcela adicional de R$150 para seus beneficiários que possuem crianças de até seis anos a partir deste mês. o programa social de transferência de renda tem como coordenador o ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias (PT).
O Governo Federal deve pagar os R$600 mensais mais o adicional para famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. A princípio, estima-se que o dinheiro do benefício possa aumentar exponencialmente o PIB do país e reduzir os graves problemas sociais relacionados às famílias vulneráveis economicamente.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no terceiro trimestre de 2022, havia no país, cerca de 12,47 milhões de brasileiros vivendo com uma renda de até R$208 mensais. Todavia, economistas apontam que se o programa já estivesse em vigor, haveria três milhão a menos de pessoas vulneráveis.
Estima-se que com o novo Bolsa Família, o número de pessoas em situação desfavorável financeiramente deve cair para 9,467 milhões de cidadãos. Analogamente, o programa social do Governo Federal deve ter um papel fundamental sobre a renda destes núcleos familiares beneficiados.
Em síntese, com o novo Bolsa Família, a renda dos brasileiros deve ter um aumento de cerca de 3,5% em 2023. Desse total, 1,4% tem relação com os programas de transferência de renda do Governo Federal. Ou seja, haverá uma grande injeção de dinheiro na economia que deverá beneficiar o país como um todo.
Espera-se que o Bolsa Família se torne o maior programa social do governo, influenciando o consumo das famílias brasileiras, o que pode ajudar a aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Ademais, economistas esperam um aumento de 1% na atividade econômica do Brasil em 2023.
De fato, os economistas afirmam que se não fosse o programa social, haveria uma redução significativa no consumo das famílias brasileiras. A transferência de renda para núcleos familiares mais pobres têm um papel fundamental na retomada da economia, auxiliando no desenvolvimento como um todo.
O orçamento do Governo Federal para o Bolsa Família, que foi de R$ 100 bilhões em 2022, passará a ser de R$175 bilhões este ano. O volume médio recebido por família, que foi de R$608 no ano passado, passará para R$679 em 2023. Cerca de 21 milhões de famílias em todo o país serão beneficiadas pelo programa.
O adicional de R$150 deverá beneficiar cerca de 8,9 milhões de crianças de até seis anos de idade. Ele foi incluído no programa em março. Dessa maneira, além deste complemento, o governo irá pagar cerca de R$50 para 15 milhões de crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos de idade e para gestantes, a partir de julho.
Vale ressaltar que o Governo Federal busca focar seus esforços nas famílias que possuem crianças em seu núcleo. Ele espera, dessa forma, ajudar a reduzir a pobreza no país. Isso se deve ao fato de que estas famílias deverão receber um adicional, aumentando bastante o seu benefício do programa social.
O aumento do Bolsa Família deve influenciar positivamente a economia como um todo, visto que as famílias mais pobres devem utilizar o dinheiro para comprar itens básicos, essenciais, como de alimentação, por exemplo. Estima-se que em cidades menores haja um aumento ainda maior na atividade econômica.
Além do Bolsa Família algumas outras questões também devem contribuir para o aumento do PIB este ano, como o reajuste do salário mínimo de acordo com a inflação, e a redução do desemprego no país. Analogamente, estes fatores devem contribuir para uma potencialização da atividade econômica.
O novo programa do Governo Federal traz algumas novidades que influenciam diretamente na saúde e na educação da população. Para que estes núcleos familiares recebam o dinheiro, eles devem apresentar uma frequência escolar de suas crianças. Eles também precisam ter acompanhamento médico da gestante e o cartão de vacinação.
Em conclusão, o governo fez um pente fino no início do ano no CadÚnico, para que apenas as famílias que realmente precisam do dinheiro recebam o benefício. Houve um corte de cerca de 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família. Dessa forma, espera-se que outros núcleos familiares participem, contribuindo para reduzir a pobreza.