Bolsa Família

ATUALIZAÇÃO no Bolsa Família para trabalhadores CLT! Saiba quais são os requisitos

O Bolsa Família é um programa do Governo Federal que tem como objetivo fornecer suporte financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade social. Recentemente, foram implementadas novas regras específicas para os trabalhadores com carteira assinada, visando garantir maior estabilidade financeira aos beneficiários.

Neste artigo, vamos explorar essas novas regras e os requisitos necessários para garantir o benefício do Bolsa Família para trabalhadores CLT.

Permanência estendida para trabalhadores CLT

Anteriormente, quando um trabalhador com carteira assinada conseguia um emprego formal com uma renda superior, ele era imediatamente excluído do programa do Bolsa Família. No entanto, com as novas regras, os trabalhadores CLT podem permanecer como titulares do programa por até dois anos, mesmo que sua renda aumente.

Essa medida condicional de permanência visa evitar a interrupção imediata do Bolsa Família assim que a linha de pobreza seja ultrapassada. Para se qualificar a essa permanência estendida, a renda de cada membro da família deve respeitar o limite de meio salário mínimo, equivalente a R$ 660.

Redução do valor do benefício

É importante ressaltar que, mesmo com a permanência estendida, haverá uma redução no valor do benefício para as famílias que obtiverem emprego e consequentemente aumento de renda. Essas famílias passarão a receber metade do valor do auxílio, ou seja, R$ 300.

Essa nova regra começou a vigorar em junho e, no mês vigente, cerca de 738,7 mil famílias foram beneficiadas por essa nova medida de proteção do Bolsa Família. Os valores pagos giram em torno de R$ 380,32.

Objetivo do Governo Federal com as alterações

O principal objetivo do Governo Federal ao implementar essas alterações no Bolsa Família é garantir uma maior estabilidade financeira às famílias beneficiárias, incentivando o emprego e o empreendedorismo. Com a possibilidade de permanecer no programa por até dois anos, mesmo com um aumento de renda, as famílias terão um período de transição mais tranquilo e poderão se adaptar às mudanças financeiras.

Caso a família perca a renda após o período de dois anos ou opte por sair do programa, ela poderá voltar a receber o valor integral do benefício. Para isso, o responsável familiar deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), onde será possível atualizar os dados cadastrais, incluindo informações de renda, e solicitar o retorno ao Bolsa Família.

Quem pode receber o Bolsa Família?

O Bolsa Família é destinado a famílias que possuam uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Isso significa que a renda total de todos os membros da família dividida pelo número de pessoas deve ser menor que R$ 218.

Por exemplo, imagine uma mãe que cria sozinha três filhos pequenos e trabalha como diarista, ganhando R$ 800 por mês. Como os filhos não trabalham, esses R$ 800 são a única renda da família. Dividindo R$ 800 (renda total) por quatro (número de pessoas na família), o resultado é R$ 200.

Como R$ 200 é menor que R$ 218, essa mãe e seus três filhos têm direito a receber o Bolsa Família.

Regras do Bolsa Família

Além de se enquadrar nos critérios de renda, as famílias que desejam receber o Bolsa Família devem cumprir alguns compromissos nas áreas de saúde e educação. São eles:

  • Realização do acompanhamento pré-natal;
  • Acompanhamento do calendário nacional de vacinação;
  • Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
  • Frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos, e de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
  • Manter o Cadastro Único sempre atualizado, no mínimo a cada 24 meses.

Esses compromissos são fundamentais para garantir a saúde e o desenvolvimento das crianças, bem como o acesso à educação.

Auxílios complementares do Bolsa Família

Além do benefício principal do Bolsa Família, existem três auxílios complementares que podem gerar um bônus de R$ 460 para as famílias beneficiárias. É válido ressaltar que um desses auxílios é liberado pelo Governo Federal apenas a cada dois meses. Conheça cada um deles:

Bônus de R$ 150

Esse bônus é pago para até duas crianças na faixa etária de zero a seis anos de idade. Dessa forma, uma mesma família pode acumular entre R$ 150 e R$ 300 com esse bônus. Para garantir o benefício, é necessário que a criança comprove boa frequência escolar e mantenha o cartão de vacinação atualizado.

Extra de R$ 50

O extra de R$ 50 estreou no calendário de pagamentos do mês de junho. Ele é direcionado a jovens na faixa etária de sete a 18 anos, gestantes e lactantes. Para receber esse auxílio, também é necessário cumprir regras específicas.

No caso dos jovens, é necessário comprovar boa frequência escolar e manter o cartão de vacinação sempre atualizado. Já para gestantes e lactantes, é essencial realizar o pré-natal e todos os outros acompanhamentos médicos necessários. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todo o apoio necessário nesse sentido.

Vale Gás de R$ 110

Neste mês de agosto, o titular do Bolsa Família também terá a oportunidade de receber um bônus no valor médio de R$ 110 pelo Vale Gás. Esse programa tem periodicidade bimestral e contempla cerca de seis milhões de beneficiários do Bolsa Família.

Calendário de pagamentos do Bolsa Família em agosto

Confira abaixo as datas de pagamento do Bolsa Família para o mês de agosto, de acordo com o último dígito do NIS (Número de Identificação Social):

  • NIS final 1: 18 de agosto;
  • NIS final 2: 21 de agosto;
  • NIS final 3: 22 de agosto;
  • NIS final 4: 23 de agosto;
  • NIS final 5: 24 de agosto;
  • NIS final 6: 25 de agosto;
  • NIS final 7: 28 de agosto;
  • NIS final 8: 29 de agosto;
  • NIS final 9: 30 de agosto;
  • NIS final 0: 31 de agosto.

Fique atento(a) a essas datas para garantir o recebimento do benefício.

O Bolsa Família é um importante programa de combate à pobreza e promoção da inclusão social. Com as novas regras, os trabalhadores CLT têm a oportunidade de se beneficiar do programa por um período maior, mesmo com um aumento de renda.

É fundamental cumprir os compromissos nas áreas de saúde e educação para manter o benefício e garantir um futuro melhor para as famílias brasileiras.