É importante estar ciente de que dívidas que permanecem em aberto no seu registro de pessoa física (CPF), por mais de 5 anos, são consideradas como dívidas prescritas. Isso pode ser desconhecido por uma parcela significativa de brasileiros. Conhecer as implicações e resultados para o devedor é crucial.
É do conhecimento geral que o Brasil apresenta uma elevada quantidade de indivíduos em situação de endividamento. Atualmente, estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas estejam nessa condição. Infelizmente, as dívidas acarretam diversas implicações negativas na vida do devedor, dificultando o acesso a benefícios e tornando sua rotina ainda mais complicada.
Como já dito anteriormente, a inadimplência traz dificuldades para o devedor. Isso significa que os cidadãos com dívidas acumuladas enfrentam restrições ao acesso de diversos benefícios que dependem de crédito. Consequentemente, obter financiamentos e empréstimos junto a bancos ou outras instituições financeiras, torna-se extremamente desafiador para o endividado.
Além disso, o devedor pode ser impedido de realizar compras parceladas em empresas varejistas, já que passa a ser considerado um risco financeiro devido às chances de não cumprir com suas obrigações.
Diante desse cenário, é comum que indivíduos com o CPF negativado tenham dúvidas sobre como resolver suas dívidas. Muitos questionam se é possível obter descontos ou renegociar o valor total dos débitos.
Entretanto, o desejo mais comum entre os endividados é a respeito da prescrição das dívidas. Apesar de muitas pessoas terem ouvido falar sobre a dívida prescrita, grande parte da população não sabe o que de fato isso significa.
As dívidas prescritas são aquelas que existem há pelo menos 5 anos. Nesses casos, o nome do devedor é retirado dos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC. Isso significa que o devedor deixa de constar na lista de inadimplentes dessas instituições.
Entretanto, é preciso ficar atento, já que não estar mais na lista de devedores não significa que o crédito foi recuperado. Mesmo após a prescrição da dívida, quem passou muito tempo endividado ainda pode enfrentar restrições ao crédito e precisa adotar novos hábitos financeiros caso deseje melhorar sua situação.
Manter as finanças pessoais em dia e planejar gastos a curto, médio e longo prazo traz qualidade de vida, permitindo pagar contas, criar uma reserva de emergência e economizar para projetos e sonhos, o que traz tranquilidade e satisfação pessoal. Além disso, ter as finanças organizadas permite projetar o futuro, aproveitar a vida e planejar a aposentadoria com maior facilidade.
Ao tratar de finanças pessoais, o primeiro passo é ter clareza sobre suas receitas e despesas. Por essa razão, é importante fazer uma lista de todas as entradas e saídas financeiras mensais, seja utilizando papel e caneta, planilhas no computador ou aplicativos no celular. O fundamental é registrar cada ganho e despesa.
Além disso, é recomendado analisar quais as dívidas realmente mais caras, já que apesar do valor de uma conta ser alta, uma de menor valor pode acabar cobrando mais juros. No caso de valores mais altos, é uma boa ideia tentar negociá-los para reduzir o montante a ser pago. Nesse sentido, é recomendável entrar em contato com o banco ou a operadora do cartão de crédito e explorar essa possibilidade.