Alto consumo de refrigerante no país é motivo de alerta à saúde
Em tempos de cuidado com a saúde, muitos brasileiros vêm buscando novos hábitos, que garantam mais resistência imunológica e logo, qualidade de vida.
Uma alimentação mais equilibrada e a prática de atividades físicas estão entre as principais mudanças, desde que a Pandemia mostrou, como é importante estar com condições estáveis para enfrentar as possíveis ocorrências do dia a dia.
Apesar de a típica alimentação do país ser considerada até aceitável, comparando com a nutrição dos americanos, por exemplo, vale destacar que alguns maus hábitos, ainda estão presentes na mesa da maioria dos brasileiros, como o consumo de refrigerante.
De acordo com uma pesquisa de mercado da Euromonitor Internacional, o Brasil está entre os países que mais consome refrigerante do mundo. São em média, 14 latas de refrigerante por mês para uma pessoa.
O alto teor de açúcar da bebida junto a outros componentes como ácido fosfórico, xarope de milho e potássio causam inúmero prejuízos à saúde, que vão desde o aumento da pressão arterial, pedras nos rins, insônia, aumento de peso, esteatose hepática entre outras graves consequências.
Além disso, o consumo de refrigerantes, em muitos casos causa até dependência, já que o açúcar da bebida libera neurotransmissores ligados ao bem-estar, que quanto mais for ingerido, mais o corpo sente necessidade da substância.
Visto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de açúcar não exceda 50g, buscar alternativas que substitua o hábito pode ser a melhor estratégia para alcançar uma alimentação equilibrada.
Água com gás como substituta do refrigerante
Apesar de o açúcar estimular o alto consumo do refrigerante, como destacado mais acima; há também, outro fator que torna a bebida tão atrativa, o gás.
O gás presente no refrigerante é o carbônico (CO2), quando dissolvido na água em processo de carbonatação, ele origina a substância de fórmula H2CO3, o ácido carbônico. Ele apresenta uma ação de frescor e expansão no trato digestivo.
Diante disto, os efeitos do gás na bebida acabam sendo tão apreciados, quanto o açúcar, o que torna a água gaseificada uma grande alternativa para fugir dos efeitos nocivos do refrigerante.
Os prós e contras da água com gás
A água com gás sem aditivos tem os mesmos benefícios da água natural, visto que apenas o gás carbônio é acrescentado na sua composição. Ele é eliminado imediatamente após a ingestão.
Esse gás que te ação inerte, também altera o sabor da água, tornando-a mais ácida e logo, refrescante.
Para quem está acostumado com o gosto do refrigerante, há versões saborizadas, entretanto, elas não possuem os mesmo benefícios da água natural com gás, já que contêm aditivos e muitas vezes até açúcar. Uma opção é saborizar a água naturalmente, a fim de tornar seu consumo ainda mais atrativo, para isso, basta acrescentar rodelas de limão, laranja, raspas de gengibre ou hortelã.
Além disso, a água com gás tem o poder de estimular as papilas gustativas, fazendo com que o sabor dos alimentos seja sentido de forma mais intensa.
Outra grande vantagem dessa bebida é que o CO2 induz o melhor funcionamento do estômago, aumentando a sua secreção e esvaziamento, resultando em uma melhor digestão.
Já entre os contras do uso da água com gás está o estimulo de soluços e arrotos que o gás presente, pode estimular. No caso das saborizadas, o PH costuma ser mais alto viabilizando até a corrosão dos dentes.
Ainda segundo especialistas, a água com gás pode ser prejudicial apenas para quem tem muitas flatulências e aerofagia, visto que seu consumo pode aumentar ainda mais essas ocorrências.