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Aliança Nacional Libertadora: um resumo

A oposição ao governo Vargas

Aliança Nacional Libertadora: um resumo para a sua prova

A Aliança Nacional Libertadora foi uma organização que funcionava como uma oposição ao governo de Getúlio Vargas.

Questões sobre a ANL e os seus ideais aparecem com frequência nas principais provas do país. Assim, é fundamental que você domine as principais características desse assunto.

Aliança Nacional Libertadora: Definição

A Aliança Nacional Libertadora, também conhecida pela abreviação ANL, foi uma organização política criada pelo Partido Comunista do Brasil, no ano de 1935.

Aliança Nacional Libertadora: Contexto Histórico

Na época, o Brasil passava por uma profunda crise política e econômica em função do governo de Getúlio Vargas que governava tendo como base o Fascismo de Benito Mussolini e o Imperialismo Japonês.

Dessa forma, nessa primeira fase do governo Vargas, a indignação de certos setores da sociedade era grande. Nesse contexto, foi criada a Aliança Nacional Libertadora (ANL), como uma forma de oposição. O manifesto público da Aliança, apresentado na Câmara dos Deputados no dia 17 de janeiro do ano de 1935, expressava a indignação do povo em relação à política e à economia do país.

Aliança Nacional Libertadora: Características

A ANL teve início quando intelectuais militares, socialistas e comunistas se reuniram para planejar as bases da luta e de movimentos contra as ações de Getúlio Vargas. Luís Carlos Prestes foi selecionado para ser o presidente da aliança, uma vez que sua atuação contra o governo Vargas era já muito conhecido, principalmente por ter sido o líder da Coluna Prestes, um movimento de luta contra as elites que ocorreu de 1925 a 1927.

Em pouco tempo a aliança ganha uma série de apoiadores e de filiados. Igualmente, os conflitos entre os membros da ANL e os integralistas, representados pelo movimento AIB, cresceram exponencialmente.

A Aliança Nacional Libertadora possuía uma série de diretrizes e ideias. Entre as principais, podemos citar: a defesa da reforma agrária, a promulgação de um governo popular, a suspensão do pagamento da dívida externa, a nacionalização de empresas estrangeiras,  a luta contra o imperialismo e a garantia dos princípios democráticos.

Aliança Nacional Libertadora: Fim da organização

Porém, a ANL pôde atuar de forma significativa somente por um curto período de tempo. Isso porque,  poucos meses depois da sua criação, a Aliança passa a ser classificada como ilegal. Essa denominação ocorre após um discurso de Prestes, realizado em julho de 35, no qual ele defendia a queda do governo de Vargas.

Dessa maneira, Vargas, temendo que a ideia pudesse se difundir devido à popularidade da aliança, tornou a organização ilegal e mandou fechá-la baseada na Lei de Segurança Nacional, também chamada de Lei Monstro.

Após ser declarada ilegal, a ANL perdeu a sua proximidade com a população. Porém, internamente, os seus membros ainda almejavam um conflito armado contra o governo.

Assim, em novembro de 1935 começa na cidade de Natal um levante militar em nome da ANL. O movimento será duramente reprimido e a Aliança irá ser extinta no mesmo ano.