Um total de 393,6 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) receberam notificações da Receita Federal por possuírem débitos pendentes tanto com a Receita quanto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Essas dívidas somam cerca R$ 2,25 bilhões.
Contudo, a Receita Federal destaca que eles não serão imediatamente retirados do regime empresarial.
Portanto, terão a oportunidade de acertar suas pendências fiscais e, assim, evitar a eventual exclusão do Simples Nacional por conta de inadimplência.
Em nota recente, a Receita Federal orienta os contribuintes MEIs sobre a necessidade de regularizar seus débitos para evitar sua retirada do sistema.
As exclusões serão realizadas a partir de 1º de janeiro de 2024. A regularização pode ser feita tanto através de um pagamento à vista quanto por meio de parcelamento.
O órgão federal esclarece que o prazo para a quitação dos débitos é de 30 dias a partir do recebimento do Termo de Exclusão fornecido pela própria Receita.
Este documento, juntamente com o relatório de pendências, foi enviado aos MEIs no período compreendido entre 11 e 14 de setembro.
Confira todas as informações sobre esse assunto que trouxemos neste texto especialmente para você.
Para os MEIs que desejam consultar as notificações relativas à inadimplência, existem diferentes plataformas e formatos para acessar esses documentos.
Manter-se atualizado sobre sua situação financeira e tributária é fundamental para evitar penalizações e garantir a regularidade de seu negócio.
Veja abaixo como e onde realizar a consulta:
Durante o anúncio, a Receita Federal destacou a importância dos MEIs estarem atentos aos seus débitos.
Mesmo que não tenham recebido o Termo de Exclusão, é fundamental que regularizem suas pendências para não correrem o risco de serem removidos do sistema.
Além disso, é crucial mencionar que a notificação é confirmada a partir do momento em que o contribuinte realiza a primeira leitura do documento.
Para que isso seja reconhecido, o contribuinte deve acessar a mensagem em até 45 dias a partir da data de disponibilização do referido documento.
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Quando os MEIs são excluídos da plataforma, a primeira consequência direta é a perda do regime tributário simplificado.
Ainda que o CNPJ da empresa permaneça ativo o benefício de recolher os tributos por meio de valores fixos mensais é retirado.
Além disso, a entrega do DASN-Simei (Declaração Anual do Simples Nacional do Microempreendedor Individual) é uma obrigação do empreendedor. Portanto, o não cumprimento dessa tarefa pode trazer sérias implicações.
Se o os MEIs negligenciarem essa entrega por um período superior a 90 dias, o CNPJ da empresa corre o risco de ser inativado.
A inaptidão do CNPJ acarreta na impossibilidade de realizar operações comerciais, contratos e outras atividades, além de possíveis penalidades e multas.
Quando uma empresa encontra-se em situação irregular, isso resulta na incapacidade de conduzir operações comerciais, desde a venda até a emissão de notas fiscais.
Nesse cenário, a organização é proibida de desempenhar suas atividades normais e, consequentemente, de obter receitas.
Ademais, um CNPJ considerado inapto pode levar ao cancelamento automático de alvarás e licenças de funcionamento. Em casos de MEIs, as obrigações financeiras e dívidas da empresa podem ser transferidas e vinculadas diretamente ao CPF do titular.
Portanto, é essencial buscar a regularização perante a Receita Federal ou a PGFN o quanto antes. Durante o período de irregularidade, quaisquer notas fiscais emitidas não possuirão reconhecimento legal, sendo categorizadas como inválidas para fins fiscais.
Dessa forma, é crucial para os MEIs manter-se em dia com suas obrigações fiscais e fiquem atentos às regras, de modo a evitar surpresas desagradáveis e impactos financeiros em seu negócio.