Não é correto afirmar que o WhatsApp vai parar de funcionar completamente. O que vem acontecendo e ainda acontecerá, é que em 2023, o aplicativo deixará de funcionar em alguns modelos de smartphones mais antigos. Isso porque eles não suportam as atualizações necessárias para continuar a usar o aplicativo.
Em particular, o WhatsApp deixará de ser compatível com smartphones que rodem as versões antigas do sistema operacional Android (anteriores a 4.1). Ademais, também não funcionará no iOS (anteriores ao iOS 10), bem como com alguns modelos específicos de aparelhos que já não recebem atualizações.
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Isso significa que se você estiver usando um smartphone que se enquadre em uma dessas categorias, você precisará atualizar seu aparelho. Isso mesmo! Será preciso trocar o telefone por um mais recente se quiser continuar a usar o app de mensagem.
No entanto, com um modelo mais recente de smartphone, não há problema. É só manter o aplicativo atualizado e dar continuidade de uso.
Até o momento, não há informações oficiais sobre todos os celulares que pararão de funcionar em 2023. No entanto, já foi divulgado alguns modelos, que são:
É importante destacar que o WhatsApp pode decidir interromper o suporte para outros aparelhos no futuro. Mas, por enquanto, apenas os mencionados acima foram divulgados como descontinuados.
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No Reino Unido, o que mais se tem ouvido falar é a respeito do confronto do governo com o app de mensagens instantâneas. Tudo o que vem acontecendo pode levar à interrupção do serviço em todo o país.
O problema surgiu junto com um projeto de lei sobre segurança online. Essa é uma legislação que abrange e afeta diversos aspectos da população em se tratando de vida online.
O PL, atualmente, tramita na Câmara dos Lordes, tendo cerca de 250 páginas. Isso envolveu oito secretários com suas participações, além de cinco primeiros-ministros para elaborar.
A questão é que, com o PL, se exige que redes sociais usem tecnologia para o combate de conteúdos sobre abuso sexual infantil e terrorismo. A legislação oferta à Ofcom, que regula as comunicações no Reino Unido, as imposições de multas de, no máximo, 10% de todo o faturamento das empresas não cumpridoras da exigência.
Contudo, apps de mensagens usam criptografia ponta a ponta. Elas argumentam ser tecnicamente impossível o ato de ler todas as mensagens dos usuários sem que se viole a promessa de privacidade. Assim, não estarão dispostos a alterar.
No momento, também se ouve falar a respeito do assunto aqui no Brasil. Nos últimos dias, o app Telegram teve sua suspensão no país todo, já que não quis dar a identidade dos administradores dos grupos neonazistas, planejadores dos atentados às escolas infantis.
O app alegou que não tinha o acesso a tais informações, justamente pelo fato de que as comunicações são criptografadas ponta a ponta. Assim, fica impossível obter todos os dados.
Ao longo do problema em questão, Pavel Durov, fundador do aplicativo Telegram, deu uma declaração de que, se fosse preciso, sairia do Brasil. Ou seja, não adiantaria obrigar a desabilitar o sistema de criptografia.
Essa é, de certo, uma discussão que se torna profunda e longa, pois a criptografia defensora da privacidade acaba encobrindo criminosos. Da mesma maneira que se quer evitar que os crimes aconteçam, a privacidade de cidadãos enfraquece. Então, esse é um impasse bem difícil de terminar.