Em 2023, o Brasil se despede do RG (Registro Geral), documento que serviu como principal meio de identificação dos cidadãos brasileiros durante várias décadas.
A partir de 2024, uma nova era de identificação pessoal será inaugurada, proporcionando facilidades aos cidadãos.
Dessa forma, o RG será oficialmente substituído pela Carteira de Identidade Nacional (CIN), uma evolução na maneira como os brasileiros serão identificados.
A CIN trará consigo uma mudança significativa, uma vez que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) se tornará o único número de identificação válido. Dessa maneira, o RG se tornará obsoleto.
O processo de transição já está em andamento em alguns estados brasileiros. Contudo, a adoção plena está prevista para ser oficializada pelos órgãos expedidores a partir de 6 de novembro de 2023.
Portanto, é importante destacar que o antigo formato do RG ainda será válido até o dia 28 de fevereiro de 2024. Isso significa que os cidadãos terão um período de transição para fazer a troca de seus documentos, garantindo tempo suficiente para se adaptar às mudanças.
Para saber mais sobre esse novo documento, não deixe de conferir esse artigo que preparamos especialmente para você.
A substituição do RG traz consigo uma série de novidades que pretende modernizar e aprimorar a identificação dos cidadãos brasileiros.
Uma das mudanças mais importantes é a padronização do documento, garantindo uma estética uniforme em todo o país. Isso não apenas proporciona uma identidade visual única, mas também simplifica o reconhecimento do documento em todo o território nacional.
Além disso, o novo RG não se limita ao formato físico, será disponibilizada uma versão digital, que possui o mesmo valor legal que o documento original.
A facilidade de acesso à cópia digital no portal Gov.br representa um avanço significativo em termos de praticidade e segurança para os cidadãos.
O CIN também incluirá informações como grupo sanguíneo e registro de doadores de órgãos, detalhes valiosos para situações de emergência e saúde.
Ademais, a inclusão do nome social representa um avanço importante na inclusão e no respeito à diversidade de gênero.
Para maior transparência, o novo RG indicará o estado responsável pela emissão e o órgão emissor, como a Secretaria de Segurança Pública.
Essa informação adicional ajudará a determinar a origem do documento e facilitará o processo de verificação e autenticação.
Com todas essas inovações, o novo documento representa um avanço significativo na identificação pessoal no Brasil, tornando o processo mais moderno, seguro e inclusivo.
Alguns estados já emitem o novo RG. São eles: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, bem como, em Santa Catarina.
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O novo RG foi redesenhado para ser mais abrangente e funcional, reunindo informações cruciais para identificação e situações emergenciais. Ele contém o nome completo do titular e, quando aplicável, o nome social.
Assim sendo, o documento incorpora o CPF, sexo, data de nascimento, bem como nacionalidade ou naturalidade.
Um diferencial é a possibilidade de incluir a assinatura do titular, embora opcional para os analfabetos, pessoas com deficiência ou incapacitadas momentaneamente.
Informações sobre os nomes da mãe e do pai são adicionadas quando disponíveis. O órgão expedidor, local e data de emissão também são especificados.
Tecnologicamente, o RG ganha uma camada extra de validação com a adição de um QR Code, destinado à verificação eletrônica.
Além disso, pensando na saúde e em situações emergenciais, o documento agora traz detalhes sobre o tipo sanguíneo e indicações relacionadas à doação de órgãos.
O novo RG apresenta prazos de validade que variam de acordo com a faixa etária do titular.
Para crianças de 0 a 12 anos, o documento tem validade de 5 anos, necessitando de renovação conforme o crescimento e mudanças faciais.
Já para os cidadãos entre 12 e 60 anos, o documento possui uma durabilidade estendida, sendo válido por 10 anos.
Além de que, ao atingir a marca dos 60 anos, o RG passa a ter uma validade indeterminada. Isso possibilita maior comodidade para os idosos, eliminando a necessidade de renovações frequentes nesta fase da vida.
Por fim, essa variedade de prazos de validade busca adaptar-se às diferentes necessidades de renovação ao longo da vida do cidadão.
Essas ações simplificam os procedimentos para os idosos, tornando o processo de renovação mais eficiente e menos frequente.