TCU abre caminho para prorrogação do Auxílio Emergencial, diz jornal

ABERTO caminho para prorrogação do auxílio emergencial

Para surpresa de muita gente, a prorrogação do Auxílio Emergencial voltou ao radar do Governo nas últimas horas

O Tribunal de Contas da União (TCU) vem dizendo que o Governo precisa prorrogar o Auxílio Emergencial. E ministros do local estão até dizendo que preparam o terreno para os novos pagamentos. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, eles só estariam esperando um aval do Governo Federal.

Veja também: Novo programa destinado a desempregados vai pagar auxílio de R$ 1.000

Depois de muita negociação, o Palácio do Planalto optou por não prorrogar o Auxílio Emergencial. Em entrevista ainda no início desta semana, o Presidente Jair Bolsonaro confirmou essa informação. “Querem que a gente prorrogue o Auxílio Emergencial. Prorrogar por quanto tempo? O Governo está no limite”, disse ele.

Menos de uma semana depois, pode ser que essa opinião tenha mudado. Acontece que o Palácio do Planalto quer manter apenas o Auxílio Brasil a partir de novembro. Só que para isso acontecer, o Congresso Nacional precisaria aprovar a PEC dos Precatórios e a Reforma do Imposto de Renda, que abririam caminho para os pagamentos turbinados.

Só que para a surpresa do Governo, esses dois documentos estão travados. Nesta semana, por exemplo, a Câmara dos Deputados tentou aprovar a PEC dos Precatórios e não conseguiu. O texto sequer chegou a ir para a votação. Eles terão uma segunda chance na próxima quarta-feira (3).

Caso esses textos não passem, então a prorrogação do Auxílio Emergencial poderia se tornar uma realidade. De acordo com informações de bastidores, membros do Governo acreditam que o ideal seria mesmo acionar um período de calamidade pública. Assim, o Palácio do Planalto conseguiria pagar o benefício por mais tempo.

O que é o período de calamidade?

Para quem não lembra, o período de calamidade pública é aquele que, quando acionado, permite que o Governo Federal gaste além do teto de gastos. Isso foi algo que aconteceu no ano passado, até o dia 31 de dezembro.

Na ocasião, por causa da situação da pandemia, o Governo estava liberado para gastar um pouco mais do que aquilo que se permitia normalmente. Foi justamente por isso que o Planalto conseguiu pagar parcelas de R$ 600 e de R$ 1,2 mil no Auxílio Emergencial.

Não se sabe se isso aconteceria novamente. Isso porque o Governo Federal ainda não está falando publicamente sobre o assunto. O Presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, está em Roma em uma viagem para a reunião do G20. Ele provavelmente falará mais sobre o assunto quando voltar da Europa.

Auxílio Emergencial chegando ao fim

Enquanto isso, o que se sabe mesmo é que os dois maiores programas sociais de transferência de renda do país estão chegando ao fim. O Bolsa Família, por exemplo, está fazendo o seu último pagamento nesta sexta-feira (29).

Já o Auxílio Emergencial deverá fazer o seu último repasse no próximo domingo (31). Pelo menos é o que mostra o calendário oficial do benefício. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 40 milhões de pessoas recebem um dos dois projetos.

No lugar deles, vai entrar o Auxílio Brasil. O programa deverá selecionar apenas 17 milhões de brasileiros. Apesar da queda no número de usuários, o valor dos pagamentos vai subir para R$ 400. É um patamar maior do que se recebe hoje tanto no Auxílio Emergencial como também no Bolsa Família.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?