O IBGE divulgou que mulheres pretas ou pardas, entre 18 e 24 anos, apresentam uma taxa de frequência líquida escolar quase 50% menor (22,3%) que das mulheres brancas (40,9%). Homens pretos e pardos apresentam um atraso escolar ainda maior, apenas 15,7% deles conseguem concluir o ensino superior.
“Quando os melhores índices de educação estão concentrados em um grupo pequeno da população, o poder de barganha por melhores salários é maior nesse grupo, enquanto que o poder de negociação da maior massa dos brasileiros é baixo”, diz Cristina Helena Pinto de Mello, economista da ESPM.
De acordo com Cristina, esse é um dos fatores que impactam na desigualdade de renda e de poder de consumo no Brasil.
Para a economista, os dados tendem a se agravar, pois a pesquisa do IBGE não mostra a situação de 2020, agravada pela pandemia de covid-19. “Os fatos indicam que esse quadro apresenta pioras significativas e as próximas pesquisas nos mostrarão um agravamento da desigualdade no Brasil.”
A baixa escolaridade da maioria da população brasileira, uma vez que os pretos e pardos representam 56,2%, prejudica a produtividade da mão-de-obra no país.
“Quando um país possui uma desigualdade acentuada e um letramento digital baixo da população, ele não pode contar com mão-de-obra qualificada, prejudicando o desenvolvimento econômico”, diz Cristina Helena.
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa.
Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários se distribuem em oito campi – quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis.
O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.
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