A Queda do vasto e poderoso Império Romano do Ocidente ocasionou uma série de consequências em todo o mundo. Além disso, essas consequências também se perpetuaram por diversos séculos.
Dessa maneira, não é de se surpreender que esse assunto apareça em diversas provas de história do Brasil, mas principalmente nos vestibulares.
E é justamente por isso que o artigo de hoje vai trazer um resumo sobre tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
O poderoso e vasto Império Romano entrou em ruínas por uma série de motivos. É importante ressaltar também que o Império não caiu de um dia para o outro: as crises duraram diversos anos até que finalmente dissolveram o império de vez.
Oficialmente, o Império conhece seu fim no ano de 476 d.C. Porém, vale lembrar que essa queda se refere ao Império Romano do Ocidente, já que o Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino, irá cair somente depois de muitos séculos.
Dessa forma, quando o Império Romano entra em ruínas, quem assumo o poder é Odoacro, chefe militar de origem germânica.
Vamos ver, a seguir, algumas das principais causas que ocasionaram a queda do Império Romano do Ocidente.
Invasões Bárbaras
As invasões de povos bárbaros foram, sem dúvida, cruciais para a queda do Império.
Os bárbaros eram todos aqueles grupos que não eram considerados romanos. Entre eles, podemos citar: visigodos, godos, germânicos, entre outros.
Porém, isso não significa que esses povos não pudessem viver segundo as leis do Império e, até mesmo, participar do seu Exército.
Mas, a partir do século IV d.C, o exército romano perde todo o vigor que possuía anteriormente. Com isso, os bárbaros enxergam uma chance de derrotar o Império e passar a comandar as suas terras, desde a Inglaterra até a África.
A divisão entre oriente e ocidente
Acreditava-se que a divisão do Império em duas partes poderia fortalecê-lo. Porém, essa medida se mostrou um fracasso, já que a divisão acentuou ainda mais as diferenças e os conflitos entre os dois governos, facilitando invasões externas no Império do Ocidente, que já estava enfraquecido.
Disputas pelo poder
À medida que os territórios do império se expandiam, os conflitos aumentavam.
O imperador não conseguia, muitas vezes, entrar em um acordo com os senadores. Generais e outros militares também queriam reivindicar uma participação no poder.
Assim, muitos grupos passaram a se revoltar em diversas partes do Império, o que enfraqueceu ainda mais o exército e o governo central.
Crise econômica
A principal mão de obra romana era aquela escrava. E os escravos, por sua vez, eram obtidos por meio das guerras de expansão.
Porém, quando não era mais possível expandir o território imperial, Roma passou a enfrentar uma falta de mão de obra, já que não era mais possível obter escravos.
Dessa maneira, todo o império entra em uma grave crise econômica.