A moeda antiga que valerá mais de R$ 11 mil em 2024

A moeda antiga que valerá mais de R$ 11 mil em 2024

Saiba como identificar a moeda antiga que deverá valer mais de R$ 11 mil em 2024 a depender do seu estado de conservação

Já imaginou a possibilidade de começar o ano com mais de R$ 11 mil na sua conta? E não estamos falando sobre ganhar na loteria ou algo parecido. De acordo com especialistas, é possível conseguir esse dinheiro através da venda de moedas raras. O Brasil conta atualmente com diversas peças valiosas.

Neste artigo específico vamos falar sobre uma das moedas mais raras em toda a história monetária do país: a 200 réis do ano de 1900. Trata-se de uma peça que não está mais em circulação, ou seja, você não vai conseguir encontrar o exemplar em um trocado em uma feira, por exemplo. Mas será possível encontrar a moeda em vários outros lugares.

Dados oficiais apontam que esta peça contou com uma tiragem de pouco mais de 330 mil unidades no ano de 1900. Na linguagem da numismática, pode-se dizer que este é um patamar baixo. Este fato ajuda a explicar o porquê deste exemplar ser considerado tão valioso neste ano de 2024.

As características da moeda

Mas antes de mais nada, é importante aprender a identificar a moeda que estamos citando neste artigo. Abaixo, listamos as principais características da peça, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Reforma Monetária;
  • Plano Monetário: Padrão Réis (1889-1935);
  • Período: República Velha;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 32mm;
  • Peso: 15gr;
  • Metal: Cupro-Níquel;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Moeda;
  • Moeda Desmonetizada.
A moeda antiga que valerá mais de R$ 11 mil em 2024
Exemplo de moeda de 200 réis do ano de 1900. Imagem: Reprodução

Quanto vale a moeda

Abaixo, você pode conferir os valores que estão sendo cobrados em 2024 para a moeda de 200 réis do ano de 1900, segundo projeções de especialistas na área:

MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 800,00 R$ 5,2 mil R$ 11.500

Entendendo as classificações

Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores. 

  • MBC

Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.

  • Soberba

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • Flor de cunho

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas. 

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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