A Crise de 2008: tudo aquilo que você precisa saber!
A Crise de 2008 representou um colapso no sistema capitalista dos Estados Unidos que, consequentemente, afetou todo o mundo, incluindo o Brasil.
Dessa maneira, ela pode aparecer em uma grande variedade de disciplinas nas suas provas, como por exemplo em história, em geografia ou em atualidades. Além disso, a prova do ENEM costuma abordar esse assunto com grande frequência, ao lado das provas elaboradas pela banca da Vunesp.
Assim, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo abordando tudo aquilo que você precisa saber sobre a Crise de 2008.
A Crise de 2008: Introdução
A crise de 2008 ocorreu, primeiramente, devido ao fácil acesso aos créditos bancários nos Estados Unidos, praticamente livres de taxas de juros. A partir do ano de 1998, os bancos americanos passaram a emprestar dinheiro mesmo àqueles que estavam desempregos ou àqueles que não possuíssem nenhum patrimônio que garantisse o pagamento posterior. Além disso, passou-se a divulgar a ideia de que comprar títulos imobiliários seria um bom investimento na época.
A Crise de 2008: Os investimentos
Na época que antecede a crise, o mercado imobiliário estava em alta.
Os bancos passaram a compensar os empréstimos dados à clientes de baixa renda com aqueles de clientes que possuíam um bom histórico de pagamento.
Devido à ampla movimentação, os investidores acreditaram que seria um bom negócio comprar títulos imobiliários. Além disso, agências de classificação de risco, como as famosas Standard & Poor’s e Fitch e Moody’s, garantiam a qualidade do investimento e a sua segurança.
A Crise de 2008: As falências
No dia 15 de setembro de 2008, o banco mais tradicional de investimentos dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, faliu. A data ficou conhecida como segunda-feira negra. A partir desse acontecimento, diversos outros bancos passaram a decretar falência, o que fez, automaticamente, os milhares de títulos imobiliários comprados pelos investidores e pela população passarem a não valer mais nada.
Com isso, as bolsas de valores do mundo inteiro quebraram. O episódio é até hoje considerado a pior crise desde a Grande Depressão de 1929.
A Crise de 2008: Consequências
Os Estados Unidos iniciaram, de certa forma, a crise. Porém, ela não ficou restrita somente à ele e atingiu fortemente diversos outros países, incluindo o Brasil. Muitas empresas passaram a fechar e o índice de emprego cresceu muito.
Em 2009, foi declarado oficialmente o fim da recessão nos Estados Unidos. Mas a crise deixou graves consequências: nos Estados Unidos, 8 milhões de pessoas perderam seus empregos. Igualmente, mais de 2 milhões de empresas faliram.
No Brasil, a crise chegou um pouco depois: os principais impactos foram sentidos em 2009. Com isso, os brasileiros puderam observar a alta do dólar, a diminuição do PIB, o aumento da inflação, a diminuição no crédito e o aumento do índice de risco-país.
A Crise de 2008: O pós-crise
Segundo alguns especialistas, o sistema financeiro no mundo inteiro foi obrigado a mudar de alguma forma depois da crise de 2008. Como por exemplo, algumas medidas de segurança no mercado financeiro foram adotadas a fim de evitar algo semelhante no futuro.