É importante que se atente a alguns fatores que podem amparar o seu planejamento pessoal no que diz respeito às suas finanças e a poupança. Visto que é possível que você direcione a sua situação financeira, ainda que ela esteja negativa.
Uma pesquisa recente realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) relatou que, de forma sucinta, mais de 50% da população brasileira perdeu a sua renda por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus em 2020.
Entretanto, destes 50%, mais de 64% das pessoas se tornaram inadimplentes. Isso demonstra que tratam-se de pessoas que são honestas e têm como valor pessoal o pagamento de suas dívidas. Porém, a situação contrária não permitiu que o fluxo financeiro ocorresse positivamente.
Por conta disso, muitas pessoas dentre as entrevistadas relataram que se arrependeram de não terem feito uma reserva de emergência, ainda que fosse algo feito com valores baixos.
Por isso, sugerimos que você faça um planejamento financeiro pessoal com o foco em seus hábitos de consumo e rotina. Pois, conforme suas finanças melhorarem, você poderá direcionar valores fixos para a sua poupança. Entretanto, essa análise inicial é primordial para que você alcance seus objetivos pessoais, bem como, para que saiba lidar com fatores externos não controláveis.
Sendo assim, analise em sua rotina o que você pode controlar, sendo esses os fatores internos, que geralmente dizem respeito a sua rotina. Por exemplo, você pode realizar trocas financeiramente importantes para que você gere economias, ainda que sejam valores baixos.
É possível trocar um cartão de crédito tarifado por um cartão de crédito sem anuidade, exemplificando uma troca de rotina. Dessa forma, você deve direcionar o valor que seria da anuidade para a sua poupança. Assim você irá viabilizar outras trocas pertinentes ao seu estilo de vida e redirecionar o valor para a sua poupança de forma natural.
Quando a sua poupança for um hábito, você poderá direcionar um planejamento específico para que você possa realizar uma reserva de emergência. Especialistas em finanças recomendam que a reserva de emergência seja de, pelo menos, seis vezes o valor do seu salário mensal.
Entretanto, caso você não consiga adicionar valores fixos para a poupança, não desista dessa opção. É importante que você faça uma reserva em caráter de emergência, ainda que você possa direcionar valores não lineares. Pois, dessa forma, você poderá lidar melhor com situações externas e direcionar seus hábitos viabilizando seu fluxo financeiro, ainda que seja algo perceptível apenas em um longo prazo.