Atenção, trabalhadores! Os depósitos da 7ª parcela do auxílio emergencial seguirá até o último dia 31 de outubro. Ainda assim, há toda uma expectativa de liberação da 8ª parcela do benefício. Mas isso será mesmo feito pela Caixa Econômica Federal?
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Bom, o que se sabe até agora é que aqueles que ainda questionam se haverá o pagamento da 8ª parcela do auxílio emergencial 2021 pela CAIXA, ainda não há uma confirmação oficial por parte do governo. Sabe-se, atualmente, que em torno de 35 milhões de brasileiros estavam recebendo mensalmente valores que variaram entre R$ 150 e R$ 375 a depender do público que estava recebendo o benefício em questão.
Dentro do Governo Federal, a ideia de manter o auxílio emergencial por mais meses voltou ao radar. Só que isso só aconteceria no caso de a PEC dos Precatórios não passar pelo Congresso Nacional. Caso o documento não seja aprovado, o Planalto não conseguiria pagar o aumento do novo Bolsa Família, e como forma de compensar isso, eles poderiam prorrogar o Auxílio Emergencial.
O que se sabe até agora é que na madrugada da última quinta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC em primeiro turno. Com isso, as chances de uma prorrogação do Auxílio Emergencial diminuíram. Acontece, no entanto, que os parlamentares ainda precisam votar o segundo turno, e o cenário segue muito acirrado. Tudo pode acontecer.
De acordo com informações do jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, uma ala do Governo Federal está torcendo para que a PEC não passe. Assim, eles poderiam manter o Auxílio Emergencial por mais tempo. Como esse benefício atende mais gente, então eles entendem que isso poderia ser melhor para o Presidente Jair Bolsonaro quando se olha para as eleições de 2022.
Ainda de acordo com a coluna do jornalista Valdo Cruz, o Governo Federal já teria inclusive um discurso caso isso aconteça de fato. A ideia é dizer que a culpa pelo possível não aumento do Auxílio Brasil foi dos deputados que votaram contra a PEC dos Precatórios.
Uma ala do Governo Federal avalia que uma possível derrota da PEC dos Precatórios poderia não ser algo tão ruim. Isso porque eles poderiam esticar o Auxílio Emergencial atendendo mais gente até depois das eleições deste ano.
Criado em 2020, o auxílio emergencial na CAIXA chegou a alcançar mais de 68 milhões de pessoas no seu primeiro momento de pagamentos, logo quando a pandemia da Covid-19 começou. Nas últimas parcelas pagas pelo governo, foram em torno de 30 milhões de pessoas.
Vale lembrar que em 2020, o programa teve cinco parcelas de R$ 600 e quatro parcelas de R$ 300. Já em 2021, o auxílio contou com sete parcelas de valores que variavam entre R$ 150, R$ 250 e R$ 375 de acordo com a composição familiar.
O Auxílio Brasil está previsto para ser iniciado neste mês de novembro. No entanto, ainda segue indefinido os recursos que serão utilizados para custear o novo programa. Todavia, já há informações sobre os pagamentos de novembro. Veja mais a seguir.
De acordo com o Ministério da Cidadania, no mês de novembro os beneficiários receberão uma quantia reajustada em 20% sobre o valor médio pago atualmente pelo Bolsa Família, passando de R$ 189 para R$ 226.
Isso porque, o Governo Federal ainda está trabalhando para que a Medida Provisória 1.061, que determinará o valor do Auxílio Brasil, seja aprovada. Desta forma, no mês que vem o programa ainda não concederá o valor de R$ 400.
“Em novembro, os valores dos benefícios pagos atualmente pelo PBF serão reajustados. Também será concedido, a partir de dezembro, um complemento para assegurar a cada família um benefício de pelo menos R$ 400 até o fim de 2022. O objetivo é ampliar a renda das famílias em situação de vulnerabilidade diante do cenário de crise social em decorrência da pandemia”, explicou o Ministério da Cidadania, João Roma.