Economia

13º salário do INSS: Novos calendários de pagamentos da 1ª e 2ª parcela

Vale ressaltar que a primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas será paga em maio e a segunda parcela em junho.

O projeto de lei que prevê a liberação dos recursos do Orçamento de 2021 foi aprovado na última segunda-feira (19) pelo Congresso Nacional. No entanto, mesmo com o desbloqueio da renda, o 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS não será pago em abril.

A folha de pagamentos da previdência do mês de abril já foi fechada na semana passada, sem os valores relativos ao 13º salário. Por esse motivo, a possibilidade para liberação do benefício para o mês de maio.

Vale ressaltar que a primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas será paga em maio e a segunda parcela em junho. Segundo o Ministério da Economia, o benefício deve injetar aproximadamente R$ 50 bilhões a economia, uma quantia maior que a prevista com o programa do auxílio emergencial 2021.

Novos calendários de pagamento do 13º salário

Caso o Governo Federal não crie um calendário específico para os pagamentos das parcelas do 13º salário, o mesmo deve seguir as condições habituais do INSS. Confira os calendários para os pagamentos em maio e junho abaixo:

 

Benefícios com valor de até um salário mínimo

Final Maio — 1ª parcela do 13º Junho — 2ª parcela do 13º
1 25 de maio 24 de junho
2 26 de maio 25 de junho
3 27 de maio 28 de junho
4 28 de maio 29 de junho
5 31 de maio 30 de junho
6 1 de junho 1 de julho
7 2 de junho 2 de julho
8 4 de junho 5 de julho
9 7 de junho 6 de julho
0 8 de junho 7 de julho

 

Benefícios com valor acima de um salário mínimo

Final Maio — 1ª parcela do 13º Junho — 2ª parcela do 13º
1 e 6 1 de junho 1 de julho
2 e 7 2 de junho 2 de julho
3 e 8 4 de junho 5 de julho
4 e 9 7 de junho 6 de julho
5 e 0 8 de junho 7 de julho

Novo salário-mínimo para 2022 deve afetar benefícios

O governo encaminhou ao Congresso Nacional a proposta do piso salarial de 2022. O valor terá um reajuste de 4,3%, no entanto, a mudança não será tão significativa. Desta vez, passará de R$ 1.100 para R$ 1.147.

A definição do salário-mínimo é baseada na inflação do ano anterior. Portanto, a projeção é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) seja de 4,3% em 2021. Porém, por se tratar de uma estimativa, o valor pode alterar ao longo da tramitação do projeto no Legislativo.

Informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontam que 65% dos beneficiários são pagos com salário-mínimo. Diante disso, de acordo com a proposta do piso nacional para 2022, os valores de distribuição do Instituto também serão reajustados.

Consequentemente, o teto do INSS também será alterado. A margem atualmente é de R$ 6.351,20, com a mudança, segundo a projeção, o valor passará a R$ 6.624,30. Além disso, o limite a ser levado a Justiça também será maior, já que confere a 60 salários. Então, ficaria em R$ 68.820.