As aulas presenciais se tornam obrigatórias nas escolas da rede pública de São Paulo a partir desta segunda-feira (18). Mas além do Estado gerido por João Doria, outros 12 também tomaram a mesma medida.
De acordo com o presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e atual secretário estadual da educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo, a determinação aconteceu de forma conjunta com o Ministério da Educação.
Segundo Angelo, somente após conversas sobre soluções possíveis que os Estados decidiram aprovar a volta para 100% dos estudantes.
“A reabertura das escolas não é um passo irresponsável, há protocolos que não são apenas do Consed. Desde o ano passado temos sistematizado um passo a passo de quais protocolos seguir”, afirma o secretário em entrevista à CNN.
Ele ressalta que as redes têm uma preparação após retomaram, em parte, as suas aulas. “Temos um sistema que monitora casos suspeitos e confirmados, isso aciona uma série de outras ações envolvendo as autoridades de saúde”, explica.
Sendo assim, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Ceará, Amazonas, Goiânia, Bahia e Alagoas retomam as atividades escolares presenciais obrigatoriamente.
“Abrir escola não é ignorar que a pandemia ainda existe, é priorizar a atividade educacional em relação a outras atividades que já foram retomadas há muito tempo”, declara o secretário.
Sobre a aprendizagem dos estudantes durante a pandemia, Vitor de Angelo disse os resultados oficiais poderão ser conhecidos ainda em 2021.
“Estamos discutindo agora o Saeb [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica], que é a avaliação em larga escala que será realizada no final deste ano e que vai dar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. O resultado dessa avaliação vai permitir mapear em escala nacional qual é a verdadeira situação da aprendizagem dos nossos estudantes”, disse.
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