O senador com um dos principais projetos para o retorno dos pagamentos do auxílio emergencial para este ano de 2021, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), voltou a defender que o assunto de pagamento do benefício neste ano deverá entrar em pauta no Congresso urgentemente.
Na última segunda-feira, 25, Vieira disse que é necessário garantir “algum tipo de socorro” para os brasileiros que estão sem renda, e que o benefício é uma iniciativa necessária em meio ao aumento de casos da doença no país.
De acordo com Vieira, o Congresso Nacional precisa colocar em pautar o retorno do auxílio emergencial já no dia 1º de fevereiro, quando os deputados voltarão do recesso na Casa. Muitos são os projetos que solicitam o retorno do auxílio emergencial, sendo um do deputado do Cidadania.
“O fato é que, por conta da inércia do governo federal, simplesmente não teremos um programa nacional de vacinação em execução antes de março. É preciso fazer essa ponte para manter o mínimo de estabilidade social até lá”, disse o senador.
O auxílio emergencial, aprovado em março no Congresso, foi pago inicialmente por 3 meses com o valor de R$600 aos chamados vulneráveis. Após isso, o benefício foi estendido por mais 2 meses, com o mesmo valor. Por fim, em setembro, o benefício foi estendido em mais 4 parcelas até dezembro de 2020.
O Governo Federal chegou e estipular a criação de um novo programa de renda permanente, com valores maiores que os pagos pelo Bolsa Família, mas até o momento não foi possível incorporar o tema.
O presidente Jair Bolsonaro fez novas declarações a respeito daa prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil. A declaração de Bolsonaro foi dada para apoiadores nesta semana.
Na conversa, um dos apoiadores de Bolsonaro questionou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.
Porém, ao mesmo tempo, o chefe do executivo federal revelou que não podia fazer muita coisa. De acordo com ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.
A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.