A crise de 2008 atingiu em cheio o mercado financeiro do mundo, sobretudo os Estados Unidos e o continente europeu.
Esse tema poderá aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no Enem. Trata-se de um tema recorrente nas avaliações, por isso vale a pena ficar ligado, acompanhe!
O início da crise deu-se por conta da especulação imobiliária nos Estados Unidos, o mercado foi tomado por um aumento enorme de valores, devido uma bolha imobiliária.
Por conseguinte, o ramo imobiliário entrou em colapso, devido a supervalorização do mercado, o que não foi acompanhado pela capacidade financeira da população.
Por conta disso, não houve a liquidez que as hipotecas necessitavam, ou seja, como decorrência aconteceu uma quebra econômica devido o aumento dos juros e da inflação.
O epicentro foram os ativos financeiros, modo como empresas credoras negociam suas dívidas com o mercado financeiro. Contudo, nos EUA, a falta de liquidez aumentou os riscos da inadimplência.
O governo americano resolveu reduzir os créditos para controlar a inflação. Essa medida acabou desvalorização a compra e venda de imóveis.
Por conseguinte, as bolsas de valores tiveram uma queda brutal, obrigando governos do mundo todo a pôr em prática planos de socorros a economia.
Vale dizer que a causa começou em 1998 quando houve uma grande liberação de créditos nos Estados Unidos, até mesmo para cidadãos de baixíssima renda.
Com a explosão no número de hipotecas, os bancos juntaram os contratos de baixo e alto risco, munidos da garantias como um modelo de investimento em pacotes de vendas, prometendo ganhos promissores.
Entretanto, aconteceu uma enorme onda de inadimplência, desencadeando um efeito dominó que abalou fortemente a economia, fazendo o desemprego disparar, assim como houve perda de investimentos.
As causas da crise estão associadas a alguns fatores como:
Na época, as dívidas sobre hipotecas chegaram no valor de US$ 12 trilhões, por conta disso, muitos investidores buscaram lucrar com a compra dos títulos.
Ademais, houve um crescimento astronômico no setor da construção civil norte-americana por conta da facilidade de crédito. Entretanto, o sistema não conseguiu segurar a inadimplência.
As consequências da crise levaram o desemprego às alturas, retração financeira no mundo, sobretudo na Europa. Ocasionando o aumento da dívida externa junto ao FMI – Fundo Monetário Internacional.
Vale destacar que outro fator foi preponderante, a queda no preço e nas demandas por commodities que são materiais que podem ser estocados sem que a qualidade seja perdida, como o petróleo por exemplo.
A crise de 2008 foi uma das maiores da história do país, perdendo apenas para Crise de 1929. Além dos problemas citados acima, o governo americano, havia gastado em excesso por conta das Guerras do Afeganistão e do Iraque.
O governo tentou ajudar financeiramente o setor de hipotecas, bancos e seguradoras. Contudo, pressões políticas não aceitaram garantias na compra do Lehman Brothers pela instituição financeira inglesa Barclays.
Por conta disso, ações entraram em queda nas bolsas de valores de todo planeta. Uma onda de pânico, desemprego, perda de bens e imóveis, além de queda na produção afetaram a economia dos EUA.
No Brasil, houve queda no preço das ações, assim como o aumento no valor do dólar. Posteriormente, ocorreu a diminuição do crédito e queda nos investimentos internacionais.
Por conta disso, houve uma redução no PIB – Produto Interno Bruto esperado para o período. Todavia, vale destacar que os impactos sofridas na economia brasileira foram pequenos quando comparados com outras partes do mundo.