O verão, a estação mais esperada por muitos brasileiros, também é a que apresenta maiores índices de complicações na saúde.
Seja pelo aumento das temperaturas, como também devido aos excessos que este período de férias e viagens propicia, os atendimentos médicos chegam a dobrar, principalmente em campos turísticos.
Além disso, a exposição a fatores de risco, como por exemplo, comidas de rua, consumo excessivo de álcool e claro, aos raios solares ultravioletas (UV) em horários de pico, contribuem ainda mais para o surgimento de doenças, entre outras agravações.
Entre as principais doenças de verão, as de pele, insolações e até as cardíacas são as mais comuns, atingindo desde crianças aos idosos. Veja mais detalhes!
A dermatite seborreica e a micose são doenças de pele, que podem surgir com mais frequência ou serem agravadas no verão. Isso ocorre porque a umidade e o calor são fatores, que estimulam a produção de fungos.
Visto que a dermatite seborreica é uma condição crônica, onde acontece a descamação do couro cabeludo em determinados períodos, vale ressaltar, que ela pode ser acentuada no verão, devido a alguns fatore típicos da estação, tais como:
Para amenizar o quadro de dermatite seborreica, além da limpeza profunda do couro cabeludo com produtos específicos, também é necessário evitar que o local permaneça por muito tempo molhado, por isso é indicado secar os cabelos sempre que possível.
Já a micose é uma infecção acometida por fungos, que pode inclusive, afetar os ossos e órgãos.
Entre os sintomas principais, a coceira, vermelhidão e descamação da pele podem indicar o surgimento da doença.
Para evitar a micose é indicado realizar a secagem de todas as partes do corpo, seja após o banho de mar, piscina, ou mesmo, pelo suor excessivo, além de evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Segundo a Sociedade Paulista de Cardiologia, em períodos mais quentes como o verão, existe um aumento de até 11% na incidência de infartos e derrames.
Este aumento é justificado, devido às modificações que ocorrem no corpo com o aumento da temperatura externa. A transpiração em excesso ou a desidratação, por exemplo, podem influenciar na textura do sangue, que após perder muito líquido, se torna viscoso, além de aumentar a dilatação dos vasos. Dessa forma, há uma menor pressão sanguínea para as veias e artérias, possibilitando a ocorrência da insuficiência cardíaca e até de um infarto fulminante.
Para reforçar a saúde do coração é essencial priorizar hábitos saudáveis, como a constante hidratação, alimentação leve e tomar cuidado com os excessos típicos do verão, como o consumo exagerado de álcool.
A hipertermia, conhecida popularmente como insolação é uma doença típica do verão, devido à exposição inadequada ao sol, inclusive, em ambientes fechados com alta temperatura.
A insolação acontece quando os mecanismos de regulação da temperatura corporal são sobrecarregados, resultando na sua elevação até 40 graus Célsius.
Entre os principais sintomas, a sudorese, náusea, dor de cabeça, confusão mental e convulsão podem caracterizar o estado de hipertermia.
Para evitar esta complicação, além de redobrar o uso de protetores e priorizar a exposição solar apenas no começo da manhã ou fim de tarde, também é indicado aumentar o consumo de líquidos naturais, entre água, água de coco, sucos e chás sem adição de açúcar.