Uma das principais características de um bom colecionador de moedas é a capacidade de antever o processo de valorização de determinadas peças. Com o passar dos anos, os valores indicados para cada uma delas costuma se valorizar com mais força em alguns itens.
Neste artigo, vamos falar especificamente sobre uma moeda antiga que vem se destacando em seu processo de valorização: a peça de 200 réis do ano de 1932. Por se tratar de um exemplar antigo, ele não está mais em circulação no comércio, mas nada impede que seja encontrado em qualquer outro lugar.
Uma das principais curiosidades sobre esta moeda é que ela faz uma homenagem ao quarto centenário da colonização do país. Mesmo por isso, ele é conhecida como uma moeda vicentina, que faz referência à Vila de São Vicente, atual território do estado de São Paulo.
Outra curiosidade sobre esta moeda é que ela contou com uma tiragem de pouco mais de 196 mil exemplares. Na linguagem da numismática, este é considerado um número muito baixo, o que justifica o seu alto grau de raridade neste ano de 2024.
Abaixo, você pode conferir as principais características da moeda de 200 réis do ano de 1932, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 200 réis do ano de 1932 de acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados? No quadro abaixo, você pode conferir a resposta para esta pergunta:
| MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
| R$ 25,00 | R$ 130,00 | R$ 400,00 |
Caso você tenha a moeda de 200 réis do ano de 1932 certificada, saiba que ela poderá ser vendida em 2024 por nada menos do que R$ 1,2 mil, ainda de acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados.
Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história, de modo que esta peça de 200 réis de 1932 foi apenas uma dentre tantas outras que já circularam pelas nossas ruas. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária: