Moedas Raras

Veja quanto vale ESSA moeda de 5 centavos de 2013

Você já parou para pensar na possibilidade de possuir uma moeda rara perdida em sua carteira? Acredite, isso é possível. Algumas moedas são altamente desejadas pelos colecionadores numismatas, aqueles que se dedicam ao estudo de moedas, medalhas e cédulas. Muitas vezes, moedas aparentemente comuns, que fazem parte do nosso dia a dia, integram o hall das peças mais desejadas.

Podemos citar, por exemplo, uma moeda de 5 centavos fabricada no ano de 2013. Embora pareça uma moeda comum e recente, ela é um exemplo de como uma moeda não precisa ser extraordinariamente antiga para valer uma quantia acima da média. Essa unidade, que você pode observar nas imagens, está valendo R$ 65 na Numismática Castro, uma plataforma virtual especializada no comércio de moedas e cédulas.

Imagem: Numismática Castro
Imagem: Numismática Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que justifica esse valor bem superior ao nominal de apenas 5 centavos é um erro de cunhagem, um defeito de fabricação conhecido como “rotação de cunho” ou “reverso invertido”. Esse erro faz com que um dos lados da moeda fique de ponta cabeça em relação ao outro, enquanto o correto seria que ambas as faces estivessem alinhadas simetricamente.

No anverso da moeda, vemos o rosto de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e no reverso, o valor facial junto do ano de cunhagem.

O impacto da tiragem no valor das moedas

Apesar de ser uma moeda que se diferencia das demais pela sua falha, a tiragem do ano correspondente é de cerca de 600 milhões de unidades, um número bastante elevado. Isso ajuda a entender por que o valor dessa moeda não é extraordinariamente alto, apesar de seu defeito.

Em essência, quanto maior a tiragem, mais comum será a moeda. Portanto, uma moeda com o mesmo erro, mas de uma tiragem menor, teria um valor significativamente mais alto.

A importância do estado de conservação nas moedas

Outro fator crucial na determinação do valor de uma moeda é o seu estado de conservação. Moedas bem preservadas, que mantêm seu brilho original e não apresentam desgastes ou danos visíveis, são muito mais valorizadas no mercado numismático.

Neste caso específico, a moeda de 5 centavos de 2013 não está perfeitamente preservada. Se estivesse em estado impecável, o seu valor poderia ser bem maior.

Para avaliar adequadamente o estado de conservação de uma moeda, a numismática utiliza uma escala específica que classifica as moedas em diferentes categorias, baseando-se no quão bem preservadas elas estão. Confira essa escala a seguir:

  • Flor de Cunho (FC)
  • Soberba (S)
  • Muito Bem Conservada (MBC)
  • Bem Conservada (BC)
  • Regular (R)
  • Um Tanto Gasta (UTG)

Enquanto a categoria Flor de Cunho é a mais elevada, a Um Tanto Gasta representa as moedas com desgaste extremos. Quanto mais alta estiver uma unidade nessa escala, mais ela vai valer. Isso quer dizer que duas moedas “iguais” (mas em estados de conservação diferentes) podem valer quantias totalmente diferentes.

Avaliação e certificação de moedas raras

Encaixar uma moeda em uma dessas categorias requer uma análise cuidadosa, de preferência com o uso de equipamentos adequados como luvas, lupas e outros instrumentos de precisão, para garantir uma observação mais detalhada.

É sempre recomendável, antes de mais nada, entrar em contato com um especialista para garantir que a avaliação seja precisa, especialmente se você não tiver familiaridade com o processo de avaliação de moedas.

Especialistas podem não apenas fornecer uma avaliação precisa, mas também emitir um certificado de autenticação, o que aumenta a confiabilidade da moeda no mercado. Eles consideram todos os fatores mencionados – como erros de cunhagem, tiragem e estado de conservação – para determinar o valor justo da peça.

Além disso, caso queira, lojas virtuais e casas de leilões (0nde você encontra esses especialistas) também ajudam você no processo de venda.