Entrar no Cadúnico do governo federal certamente é o primeiro passo para que você consiga receber benefícios sociais. Bolsa Família, Auxílio Gás nacional, BPC, Tarifa Social de Energia Elétrica e até o Pé-de-meia são alguns exemplos de programas que utilizam o Cadastro Único como base para o recebimento.
Contudo, ao contrário do que muita gente imagina, apenas o ato de entrar no Cadúnico não é suficiente. Quem já faz parte do Cadastro Único do governo federal, precisa atentar para o processo de atualização dos dados. Esse procedimento é importante para que o próprio cidadão não perca os benefícios que recebe.
Mas quando o Cadúnico precisa ser atualizado? De acordo com as informações do Ministério do Desenvolvimento Social, existem dois casos mais claros que fazem com que você tenha a obrigação de atualizar o sistema. Veja abaixo:
Caso 1: por tempo
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o Cadúnico precisa ser atualizado ao menos uma vez a cada dois anos. Assim, se você não atualiza o sistema por mais de 24 meses, passa a correr o risco de perder os benefícios sociais que você recebe.
Para as pessoas que recebem o Bolsa Família, por exemplo, a dica é atualizar o sistema do Cadúnico ao menos uma vez por ano. Assim, você evita maiores complicações.
Caso 2: por mudança na estrutura
O outro caso que também exige atualização do Cadúnico é a questão da mudança estrutural na família. Imagine, por exemplo, que alguém nasceu na sua casa. Essa informação precisa ser atualizada no sistema. Se alguém morreu, também.
O mesmo vale para mudanças estruturais mais simples. Uma mudança de endereço na escola dos filhos, por exemplo, precisa ser informada no Cadúnico. Se um integrante está gestante, essa informação também precisa ser atualizada no cadastro.
É importante lembrar que a atualização do sistema do Cadúnico é fundamental até mesmo para que os mais diferentes níveis de governo entendam quais são as áreas do país que mais precisam de ajuda neste momento.
Caso se constate que uma determinada região conta com muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social, por exemplo, a prefeitura, o governo estadual e o governo federal podem lançar políticas para tentar ajudar a comunidade.
O primeiro passo para entrar no Cadúnico é identificar a renda per capita da sua família. Vale lembrar que para entrar neste cadastro é necessário que as pessoas que residem na mesma casa tenham uma renda mensal per capita de até R$ 706, o que corresponde a meio salário mínimo.
Se você está dentro da renda per capita exigida, o próximo passo é realizar o cadastramento. Este processo é feito em local indicado pela prefeitura da cidade. Apenas uma pessoa da família precisa ir ao local, mas deve levar consigo ao menos um documento de cada uma das pessoas que residem na casa.
Atualmente, o Ministério exige que o cidadão leve consigo um documento com foto, o CPF, além de um comprovante de residência. Dos outros membros, é preciso levar ao menos o CPF, ou certidão de nascimento, ou carteira de identidade, trabalho ou mesmo título de eleitor.
Logo depois do cadastro, a regra é esperar até que o seu nome seja efetivado de fato. Quem está no Cadúnico passa a ter mais chances de entrar em programas como Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Minha Casa Minha Vida e Auxílio Gás nacional, por exemplo.
De acordo com o governo federal, o cidadão que entra no Cadúnico precisa seguir atualizando os seus dados sempre uma vez a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança estrutural na família, como uma morte, um nascimento, uma mudança de endereço, ou até mesmo uma mudança na escola dos seus filhos.